Amados obreiros do Senhor Jesus, a maior benção
espiritual do ser humano é ser alcançado pela salvação em Cristo Jesus, e
vivemos agora apenas no desfrute da paz e da esperança de dias melhores aqui e
na eternidade (Mc. 10:30). No entanto, além das garantias espirituais que
recebemos, também somos convocados a cumprir o ide imperativo de Cristo (Mc.
16:15): “levar a mensagem do evangelho à todos, possibilitando que desfrutem
das mesmas bênçãos que desfrutamos”.
Para este fim, Deus nos mostra Sua visão, missão de Seu
Filho, nossa missão (baseado em Isaías 61): “Anunciar
boas-novas aos mansos, curar os quebrantados de coração, proclamar libertação
aos cativos e pôr em liberdade os algemados; apregoar que o tempo de aceitar a
graça divina é agora e avisá-los da chegada do dia de acerto de contas com
Deus”.
Na visão de celestial, os que choram são consolados, os
que estão de luto são motivados a substituírem as cinzas por coroa; invés de
pranto, alegria. Deus nos estimula a alcançar os angustiados com louvor. Na
visão divina, seremos carvalhos de justiça, para glória de Deus.
Todo cristão (especialmente os obreiros), sincero e
dedicado, se esmera no cumprimento desta missão. No entanto, com o passar do
tempo, com o multiplicar da iniquidade,
a visão de Deus vai sendo substituída na mente de alguns, inclusive líderes,
por uma visão meramente humana, vão se esfriando e cada vez mais se conformando
com as mazelas deste mundo pós moderno.
As principais características do movimento pós-moderno
são perniciosos para os cristãos sinceros que aguardam a volta de Cristo; são a
ausência de valores e regras, imprecisão, individualismo, sincretismo, pluralidade,
mistura do real e do imaginário (hiper-real), produção em série, espontaneidade
e liberdade de expressão.
O pós-modernismo é um movimento artístico, filosófico e
cultural da contemporaneidade e é caracterizado pelas mudanças
científico-tecnológicas, disseminação dos meios de comunicação social e uso
desenfreado das tecnologias.
Existem alguns perigos no relativismo quanto à
compreensão da leitura da Bíblia. Primeiro, o relativismo acaba por minar a
credibilidade em qualquer forma de interpretação que se proponha como a
correta. Segundo, acaba por individualizar a verdade. Cada pessoa tem sua
verdade e ninguém pode alegar que a sua é superior a dos outros. Portanto,
ninguém pode ter a pretensão de converter outros à sua fé.
Muitos pregadores e pastores tentam suavizar
a sua interpretação da mensagem do Evangelho, excluindo os elementos que não
são “politicamente corretos” como: pecado, culpa, condenação, ira de Deus,
arrependimento, mudança de vida, caminho estreito, renuncia. Acaba sendo uma
tentação de escapar pela forma mais fácil do dilema entre falar todo o conselho
de Deus ou ofender as pessoas; contudo Jesus não mudou o seu discurso, em João cap 6:60 eles diziam: “Duro é este discurso, quem pode ouvir?” no
verso 66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não
andavam com ele. 67 Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as
palavras da vida eterna. Hoje os
maiores pregadores e pastores renomados estão mudando os seus discursos para agradar
as pessoas e não perder ofertas e dízimos.
Esses são alguns dos perigos que a pós-modernidade traz à
leitura e interpretação das Escrituras. Reconhecemos a contribuição da
pós-modernidade em destacar a participação do contexto e do leitor na produção
de significado, quando se lê um texto. Porém, discordamos que isso invalide a
possibilidade de uma compreensão correta
e genuína das Escrituras que nos permita alcançar a mensagem de Deus
para nós e de ouvir a voz de Cristo, como Ele gostaria que ouvíssemos, e sermos
obreiros de valor, cada dia mais compromissados com as causas do reino e pregarmos
a genuína mensagem do evangelho.
Abordar questões relacionadas ao contexto atual nem sempre
será uma tarefa simples, tendo em vista
que o conhecimento
se multiplica e se aperfeiçoa
quase que diariamente. Mesmo assim, de forma breve apresentar-se-á
o conceito de modernidade, pós-modernidade e o obreiro.
Grandes desafios surgiram na pós modernidade
que impactaram diretamente na
maneira como o ser humano
se relaciona com
o outro e
individualmente. Alguns
fatores como o pluralismo, o
relativismo, a fé
mística e a
religiosidade baseada em recompensa, estas e outras questões,
influenciaram diretamente na maneira como a igreja se encontra frente ao
cenário pós-modernista.
O reflexo de um mundo moderno e
pós-moderno podem ser observados
claramente alguns fatores
que acompanham e
influenciam o mundo no século
XXI. Dentre eles, o pluralismo ideológico, cultural e religioso, a relatividade
histórica e também a crise da modernidade. Dentro desse processo, conhecido
também como advento da globalização, o sistema midiático destacou-se de forma
transformadora e global. A
internet, as transmissões
ao vivo derrubaram as
fronteiras da falta de conhecimento,
de modo que muitas
barreiras e preconceitos
fossem quebrados.
Os
denominados grandes centros do mundo foram derrubados de seu eixo
central. As influências sofridas pelas mudanças da era moderna no cristianismo
já haviam sido complexas. A modernidade, por um lado, serviu tanto como aliada,
como também inimiga do cristianismo, pois como as barreiras e fronteiras foram
vencidas pela internet, qualquer criança quando não vigiada pelos pais tem
acesso a todo tipo de conteúdo prejudicial a sua saúde mental, física e
espiritual, ficam vulneráveis aos ataques de pessoas inescrupulosas, como
pedofilia, jogos, etc. Armas que satanás esta usando para destruir a família.
Muitas
mudanças apresentaram-se no
decorrer do século,
estas que vieram acompanhadas de
grandes desafios em
diferentes áreas da
sociedade. Entre esses
desafios encontra-se o de conduzir uma igreja dentro dos princípios e
valores da Bíblia, sendo que esta permaneça fiel a Palavra, mas que de alguma
maneira seja relevante a sociedade a sua volta, isso, sem perder o seu
propósito de evangelização e cuidar das almas.
A pós modernidade trouxe muitas mudanças
para as igrejas evangélicas sérias, nesse sentido surgem algumas perguntas
quanto ao ministério pastoral da atualidade: O que o obreiro deve fazer? Como
moldar o ministério contemporâneo de acordo com os mandamentos bíblicos?
O pós-modernismo apresenta-se como um
desafio enorme à fé cristã, muitas questões têm sido colocadas entre o
evangelho e a cultura: as ideologias, (de gênero, feministas, LGBTs), o
relativismo, o hedonismo, informalidade (igrejas que surgem e rapidamente
desaparecem, os falsos obreiros, os charlatões, unção do riso, dente de ouro,
arrepios, musicas que alimentam o ego;
todas essas coisas vem batendo a porta da igreja verdadeira e os obreiros verdadeiros
vivem com esse desafio da pós modernidade.
A sociedade mudou em suas gerações e a
igreja de maneira alguma ficou estagnada no tempo, assim o obreiro precisa
manter-se relevante na igreja em que serve. Embora seja uma árdua missão e
necessite contextualizar-se numa sociedade que vive em constante mudança, o
maior desafio é continuar direcionando a igreja para que seja luz do mundo e o
sal da terra, mantendo os princípios e valores espirituais e morais,
demonstrados no comportamento, atitudes, trato, pudor, vestimenta, etc.
Conhecer a Deus é de fundamental
importância para a vida do obreiro. A igreja é a noiva do Cordeiro, a menina
dos olhos de Deus, a qual ele comprou com o preço do sangue de Seu único filho.
O obreiro deve cuidar com muito zelo da igreja, deve ser um guardião do rebanho
e ficar atento para com as heresias que estão sendo ensinadas na
contemporaneidade. Acima de
tudo, o obreiro
deve ser totalmente
obediente à Palavra
de Deus, manter uma
vida devocional ativa e não apenas
nos fins de semana.
“Pastorear uma igreja sem ler
continuamente a Bíblia é como dirigir um navio sem consultar frequentemente o
mapa dos oceanos”, correndo o risco de ser levado por qualquer vento de
doutrina que é apresentado na atualidade pela pós modernidade.
A pós modernidade trouxe consigo muitos
benefícios e facilitações para a vida do homem, contudo, trouxe também muitos
malefícios, distrações e inovações prejudiciais a fé cristã e a sociedade. O
homem não se traja como homem, a mulher não se traja como mulher; e essas
mudanças não estão somente nos trajes, mas no pensamento, comportamento e
atitudes como um todo. Portanto, sejamos vigilantes em todo tempo para não
perdemos a essência de Cristo Jesus.
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