sábado, 23 de novembro de 2019

A preocupação do Obreiro com a literatura


A preocupação do Obreiro com a literatura
Dentre os muitos assuntos tratados, este é um dos que sentimos o dever de tratar com o máximo cuidado, visto ser um assunto que está arraigado na nossa própria constituição e consciência denominacional.
A - Uma Análise Necessária
É impossível sermos coerentes com a verdade, sem termos de admitir que por muitas décadas, de uma ou de outra forma fomos ensinados a desprezar qualquer tipo de literatura que não importando quão bíblica se dissesse que essa literatura era. Nesse zelo sincero, porém sem entendimento, muitos de nós aprendemos que consistia numa falta de fé e de espiritualidade ler qualquer outra literatura que não fosse a Bíblia.
B – O que Isso Mudou
Indiscutivelmente a grande transformação social e cultural pela qual tem passado o mundo nestas últimas duas décadas, tem levado a Igreja e os seus líderes a admitirem que eles também contribuam para que coisas novas aconteçam a cada momento, sem constituírem inovação antibíblica.
Há atualmente um acentuado interesse dos nossos obreiros pela literatura evangélica dum modo geral, inclusive insistindo para que os crentes se dediquem à leitura da literatura comprovadamente edificante. O que é interessante em tudo isto é que a leitura da Bíblia não tem perdido a sua essencialidade. Os crentes lêem livros, revistas, jornais, panfletos, porém tem sempre a Bíblia como leitura principal.
Antes, um obreiro que possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o risco de ser tido como pregador modernista; isto de tão raro é se conhecer um obreiro que não tenha seus bons livros, uma assinatura de uma revista ou de um jornal evangélico.
C - Aprendendo Com Paulo
Paulo, o mais culto dos escritores do Novo Testamento, estava encarcerado em Roma, aguardando o momento do seu martírio quando escreveu a Timóteo, seu fiel companheiro no ministério:
“Quando vieres, traze a capa que deixei um Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos“ (2 Tm 4:13) .
A opinião mais comum entre os mais abalizados comentadores da Bíblia é que  “os pergaminhos” aos quais Paulo se refere, eram manuscritos de livros do Antigo Testamento, enquanto que “os livros“ poderiam ser comentários judaicos a respeito dos mesmos. Muito interessante observar como Paulo apreciava “os livros”, sem, contudo desprezar “os pergaminhos”, aos quais preferia acima de tudo.

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