A
preocupação do Obreiro com a literatura
Dentre os muitos
assuntos tratados, este é um dos que sentimos o dever de tratar com o máximo
cuidado, visto ser um assunto que está arraigado na nossa própria constituição
e consciência denominacional.
A
- Uma Análise Necessária
É impossível sermos
coerentes com a verdade, sem termos de admitir que por muitas décadas, de uma
ou de outra forma fomos ensinados a desprezar qualquer tipo de literatura que
não importando quão bíblica se dissesse que essa literatura era. Nesse zelo sincero,
porém sem entendimento, muitos de nós aprendemos que consistia numa falta de fé
e de espiritualidade ler qualquer outra literatura que não fosse a Bíblia.
B
– O que Isso Mudou
Indiscutivelmente a
grande transformação social e cultural pela qual tem passado o mundo nestas
últimas duas décadas, tem levado a Igreja e os seus líderes a admitirem que
eles também contribuam para que coisas novas aconteçam a cada momento, sem
constituírem inovação antibíblica.
Há atualmente um
acentuado interesse dos nossos obreiros pela literatura evangélica dum modo
geral, inclusive insistindo para que os crentes se dediquem à leitura da
literatura comprovadamente edificante. O que é interessante em tudo isto é que
a leitura da Bíblia não tem perdido a sua essencialidade. Os crentes lêem
livros, revistas, jornais, panfletos, porém tem sempre a Bíblia como leitura
principal.
Antes, um obreiro que
possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o risco de ser tido
como pregador modernista; isto de tão raro é se conhecer um obreiro que não
tenha seus bons livros, uma assinatura de uma revista ou de um jornal
evangélico.
C
- Aprendendo Com Paulo
Paulo, o mais culto dos
escritores do Novo Testamento, estava encarcerado em Roma, aguardando o momento
do seu martírio quando escreveu a Timóteo, seu fiel companheiro no ministério:
“Quando vieres, traze a
capa que deixei um Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente
os pergaminhos“ (2 Tm 4:13) .
A opinião mais comum
entre os mais abalizados comentadores da Bíblia é que “os pergaminhos” aos quais Paulo se refere,
eram manuscritos de livros do Antigo Testamento, enquanto que “os livros“
poderiam ser comentários judaicos a respeito dos mesmos. Muito interessante
observar como Paulo apreciava “os livros”, sem, contudo desprezar “os
pergaminhos”, aos quais preferia acima de tudo.
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