sábado, 23 de novembro de 2019

Conselhos para Pregadores e pregadoras


Conselhos para Pregadores e pregadoras
Bispo samuel Mendes de Sales

Querido, me peguei lendo um artigo de 2015 publicado pelo Pastor Ciro Sanches Zibordi da Assembléia de Deus do Belém; o mesmo escreve, de modo geral, sobre o ministério e também em seu livro “Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar (CPAD, 2007)”.

Neste texto, quero trazer a baila muitos ensinamentos do Pastor Zibordi, tendo em vista o crescimento do número de pregadores e pregadoras, nos últimos anos (e com ele o surgimento de alguns perceptíveis desvios da sã doutrina), apresento-lhes, sem nenhuma presunção, alguns conselhos. A rigor, são os mesmos que sempre tenho falado em minhas oportunidades nas reuniões de obreiros, sobre o comportamento dos obreiros e erros que estes devem Evitar, primeiro de uma série para pregadores, mas com alguns destaques específicos alusivos ao que tenho presenciado em ministrações femininas, in loco, e também assistindo a vídeos na Internet. Vamos aos conselhos.

Para as Mulheres:
1. Sejam femininas, e não imitadoras de homens. Gosto de ouvir pregadoras. Mas é desagradável ver mulheres abrindo mão de sua feminilidade para imitar os pregadores performáticos. Pense na situação inversa: um homem imitando uma mulher. Isto não causa estranheza? Há alguns anos, temos conhecido uma pregadora atualmente ex-ex-lésbica (isto mesmo: ex-ex-lésbica) fazia sucesso na Assembleia de Deus, tive a oportunidade de ver uma de suas mensagens em VHS. Que decepção! Postura masculinizada, voz de machão, trejeitos e bordões de animadores de auditório etc. As mulheres deveriam falar como mulheres, pois têm um modo especial de comunicar as verdades de Deus. Por isso, no âmbito familiar, Deus deseja que pai e mãe participem da educação dos filhos: “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina da tua mãe” (Pv 1.8). Ou seja, a sã doutrina é a mesma, porém a maneira de comunicá-la, por parte de homem e mulher, é diferente.

Para Homens e Mulheres:
2. Preguem a Palavra de Deus. Repito: os conselhos que eu tenho dado aos pregadores são extensivos às pregadoras. Se Paulo disse a Timóteo: “Prega a palavra” (2 Tm 4.2, ARA), isso vale para todas e todos que desejam pregar o Evangelho. O apóstolo não disse: “Anime auditório”, “Pregue o feminismo” ou “machismo”,  “Desafie seus desafetos em público”. Mas, na atualidade, para tristeza do Espírito Santo, muitos pregadores e pregadoras embarcaram na canoa furada da pregação performática, ofensiva e desafiadora. Berram ao microfone. Ofendem seus pares, ainda que de modo indireto. Valem-se de bordões. Movimentam-se, coreograficamente, como se estivessem liberando algum tipo de raio destruidor etc.

Parem com isso, por favor! Honrem a chamada que receberam do Senhor. Muitos dizem que cada um tem o seu estilo. Quer saber qual é o estilo de pregação que agrada a Deus? Leia 1 Coríntios 2.1-5, em oração. O que vemos quando olhamos para o pregador Apóstolo Paulo, um imitador de Cristo? Um showman? Um pregador malabarista? Um coreógrado de púlpito? Não! Aprendemos com ele que não é preciso animar auditório nem chamar todos os holofotes para si. Preguemos, pois, a Palavra de Deus! Com graça e ousadia, como fez Estêvão diante daqueles que o acusavam. Ele foi apedrejado, é verdade; taparam os ouvidos, também é verdade. No entanto, quando Estêvão, cheio do Espírito, olhou para o céu, viu Jesus em pé, em sinal de aprovação, à direita de Deus (At 7).

Para Homens e Mulheres:
3. Sejam um exemplo em tudo. Como arautos de Cristo, não pregamos apenas com o microfone à mão, pois devemos pregar o que vivemos e viver o que pregamos. Algumas irmãs e irmãos, infelizmente, parecem ter a “unção do microfone”, já que fora do púlpito têm uma conduta completamente diferente da que ostentam nas igrejas. Não existem supercrentes, mas, com exceção de alguns recursos de oratória que usamos durante a pregação, nossa vida nos bastidores não deve ser muito diferente da que ostentamos no púlpito. Observe o que o apóstolo Paulo disse aos presbíteros de Éfeso: “Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós” (At 20.18).

Cuidado com o porte, amado(a) irmão(ã)! Este abarca conduta e postura, o que você de fato é e o que aparenta ser. Se você aparenta ser santo(a) no púlpito, por que não ser santo(a) nas redes sociais e no trato com as pessoas? Lembre-se de que a pregação neotestamentária não consiste apenas em palavras. Ela abarca três termos gregos que aparecem em 1 Tessalonicenses 1.5, uma das passagens que definem a pregação, no Novo Testamento: logos, pathos e ethos. Em outras palavras, abrange a pregação propriamente dita (logos), a forma como a mensagem é apresentada, com unção do Espírito Santo e uso de recursos homiléticos (pathos) e porte: conduta e postura éticas (ethos). Daí vemos a necessidade de se preparar, fazer esboço, para então pregar a palavra.

4. Não busquem títulos e posições. Pregadora é pregadora. Pregador é pregador. Não precisam de um título pomposo para pregar o Evangelho, a menos que queiram prevalecer pelo “braço de carne”, e não pelo Espírito Santo (cf. 2 Cr 32.8; Zc 4.6). Filipe era pregador do Evangelho, apesar de ter sido escolhido para cuidar do trabalho material da igreja em Jerusalém (At 6.1-5; cap. 8). Só no fim da terceira viagem missionária de Paulo, em Cesaréia, Filipe foi chamado de evangelista (21.8). Mas, antes de receber esse título, ele já pregava, pois não é o título que faz a pessoa; é a pessoa quem faz o título.

Sinceramente, fico preocupado quando vejo pregadores e pregadoras procurando ostentar títulos para terem maior credibilidade. Ao que me parece, essas pessoas  não acreditam que Deus está com elas, caso não tenham um título pomposo. Precisam ostentar o título de “Apostolo, bispo ou bispa, evangelista, Pastor, etc”. Não nos esqueçamos de que Paulo, constituído por Deus pregador, apóstolo e doutor dos gentios (1 Tm 2.7), fazia questão de se apresentar, prioritariamente, como “servo de Jesus Cristo” (Rm 1.1), a quem servia em seu espírito (v. 9), deixe que os outros te tratem com honra e na faça questão dessa honra, pois a melhor honra é ser reconhecido como servo do Deus altíssimo.

5. Sejam humildes. Paulo honrou várias mulheres, mencionando-as em Romanos 16 como Priscila, citada primeiro que seu próprio marido (v. 3), porque elas certamente eram humildes. Priscila, inclusive, foi quem contribuiu para o aprendizado de Apolo, um homem que já era “poderoso nas Escrituras” (At 18.24-28). Ainda que o Senhor é excelso, atenta para quem é humilde (Sl 138.6; 1 Pe 5.5,6), mas é triste ver pregadoras agindo com soberba no púlpito e dizendo frases impróprias, como: “Se eu, sem ter uma gravata, faço o que faço, imagine o que eu faria se tivesse uma”; “Mesmo com os homens atrapalhando, eu continuo vencendo” ou “Como os homens são frouxos, Deus tem levantado as mulheres, que são corajosas”. Lembremo-nos, sempre, de que a “soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).
Mulheres honrem os homens que tem autoridade sobre vocês, eclesiasticamente e vossos esposos.
6. Respeitem os pastores. Há uma tendência, pelo que tenho notado, de as pregadoras famosas serem tentadas a verberar contra os pastores, sugerindo que eles as invejam, se opõem ao seu ministério e são machistas etc. Essa rebeldia, que tem levado muitas irmãs a promover a inglória guerra de gêneros, a nada leva. Já pensou o que aconteceria, se os pastores resolvessem responder a cada provocação feminista? Onde isso vai parar? Homens e mulheres devem ser submissos a Deus e ao ministério estabelecido pelo Senhor (1 Co 12.28; Ef 4.11). Qualquer crente deve obedecer ao claríssimo mandamento de Hebreus 13.17: “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas”.

7. Mulheres, Sejam femininas, e não feministas. Muitas pregadoras não abrem mão da feminilidade (o que é bom, como já vimos), mas têm um outro defeito: adotam um discurso bastante hostil em relação aos homens. Apesar de elas estarem pregando em grandes congressos e sendo tratadas com todo o respeito, inclusive pelos homens, elas agem como se estivessem sendo oprimidas pelo patriarcado! Sempre quando têm oportunidade, numa oportunidade ou mesmo durante suas prédicas, dizem que nas igrejas ainda prevalece o machismo. Alegam que isso é herança do judaísmo, da conduta machista de Paulo etc. E verberam contra os homens, pregando o questionável igualitarismo feminista, que, embora esteja na moda, não se coaduna com o ensinamento neotestamentário.

Em relação ao Antigo Testamento, quem deu a lei a Moisés? O próprio Deus! Não há que se falar de patriarcado opressor. Isso é linguagem de movimentos feministas de esquerda, e não de servas do Senhor que se prezam! Se defendermos que havia machismo na lei dada a Moisés, chegaremos à conclusão de que o próprio Deus era machista! Quanto a Paulo, nenhum machista mandaria os homens amar a sua própria mulher (Ef 5.25) nem faria questão de mencionar nominalmente as mulheres que o ajudaram (Rm 16 etc.). Em relação a Jesus — já que para as “feministas cristãs”, Ele não valorizou mais as mulheres por causa da prevalência do machismo na sociedade patriarcal —, sabemos que o Mestre veio para quebrar paradigmas. E, se quisesse, teria escolhido seis casais, e não doze homens, visto que “chamou para si os que ele quis” (Mc 3.13).

Infelizmente, algumas pregadoras já foram cooptadas pelo pernicioso movimento feminista, que, em geral, é abortista, se opõe à cosmovisão judaico-cristã e às Escrituras, além de demonizar o homem (SCRUTON, 2014; ZIBORDI, 2016). Sei que há vários tipos de feminismo, alguns mais extremistas e outros mais moderados. Reconheço os direitos femininos pelos quais homens e mulheres cristãos devem lutar. Mas o discurso belicoso, oriundo do feminismo anticristão, que produz frases como “Mexeu com uma, mexeu com todas”; “Machistas não passarão” etc., não deve ser adotado pelas pregadoras que se prezam. Machismo e feminismo devem ser rechaçados por todos os cristãos, indistintamente, pois são filosofias contrárias à Palavra de Deus. Preguemos, pois, o Evangelho, e não ideologias polarizantes (Rm 1.1,16; 1 Co 9.16).
Queridos pregadores da palavra de Deus cuide de ti mesmo e da doutrina.
Deus vos conceda graça.
Bispo Samuel Mendes de Sales

Cuidando da formação do crentes


Cuidando da formação do crentes
2 Tm 4:1-4 “Conjuro-te diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Por que vira tempo  em que não sofrearão a a doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fabulas.
Esta geração esta sedenta por coisas espetaculares.
Desejos de ver o extraordinário.
Busca por milagres.
Curiosamente as três gerações que mais assistiram milagres foi:
Geração de Moises
Geração de Elias
Geração dos Apóstolos
Também foram as três gerações mais incrédulas da Historia da Humanidade
É bom afirmarmos que:
Nós cremos em milagres
Nós oramos por milagres
Nós pregamos sobre milagres
Porém:
Os milagres não são o evangelho e nem o substituto dele.
Veja a ilustração Bíblica:
Mateus 17:2-3 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
No monte da transfiguração Jesus foi transfigurado e Moisés e Elias apareceram em Glória conversando com Jesus sobre a sua partida para Jerusalém.
La estavam Pedro, Tiago e João
Eles viram quatro milagres:
Jesus glorificado
Moises e Elias conversando com Ele
Uma nuvem luminosa e de dentro da nuvem uma voz divina: Mateus 17:5 E, estando ele ainda a falar eis que uma nuvem luminosa os cobriu.
E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o.
Não obstante verem milagres eles não tinham discernimento quando Pedro disse:
Mt 17:4 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; façamos aqui três tendas, uma parta ti, uma Moises e uma para Elias.
Lucas 9:33: “...não sabendo o que dizia”.
Diz a bíblia que ele não sabia o que estava falando, por que colocou Jesus no mesmo patamar do representante da Lei e dos Profetas.
Vendo milagres mais não discernindo a centralidade da pessoa de Jesus.
Esta é a geração que quer ver coisas sobrenaturais mas não discernem as verdades elementares e essenciais da Bíblia.
Eles não discerniram a centralidade da pessoa de Jesus.
Eles não discerniram a centralidade da missão deles mesmos.
Eles não discerniram a essência da própria adoração.
É muito importante conhecermos a verdade.
Jesus disse: Mc 12:24 E Jesus, respondendo, disse-lhes: por ventura, não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
Aqueles que não conhecem a verdade, não estudam a palavra de Deus; os que não são alimentados com as verdades que emanam das escrituras, vão ser massa de manobra nas mãos dos espertalhões.
Mas se você for um crente que examina tudo que escuta a luz da bíblia, então você não vai substituir o evangelho por milagres.
Você vai ter discernimento espiritual e não será levado por barulhos e movimentos e doutrinas errôneas sem respaldo bíblico.

A preocupação do Obreiro com a literatura


A preocupação do Obreiro com a literatura
Dentre os muitos assuntos tratados, este é um dos que sentimos o dever de tratar com o máximo cuidado, visto ser um assunto que está arraigado na nossa própria constituição e consciência denominacional.
A - Uma Análise Necessária
É impossível sermos coerentes com a verdade, sem termos de admitir que por muitas décadas, de uma ou de outra forma fomos ensinados a desprezar qualquer tipo de literatura que não importando quão bíblica se dissesse que essa literatura era. Nesse zelo sincero, porém sem entendimento, muitos de nós aprendemos que consistia numa falta de fé e de espiritualidade ler qualquer outra literatura que não fosse a Bíblia.
B – O que Isso Mudou
Indiscutivelmente a grande transformação social e cultural pela qual tem passado o mundo nestas últimas duas décadas, tem levado a Igreja e os seus líderes a admitirem que eles também contribuam para que coisas novas aconteçam a cada momento, sem constituírem inovação antibíblica.
Há atualmente um acentuado interesse dos nossos obreiros pela literatura evangélica dum modo geral, inclusive insistindo para que os crentes se dediquem à leitura da literatura comprovadamente edificante. O que é interessante em tudo isto é que a leitura da Bíblia não tem perdido a sua essencialidade. Os crentes lêem livros, revistas, jornais, panfletos, porém tem sempre a Bíblia como leitura principal.
Antes, um obreiro que possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o risco de ser tido como pregador modernista; isto de tão raro é se conhecer um obreiro que não tenha seus bons livros, uma assinatura de uma revista ou de um jornal evangélico.
C - Aprendendo Com Paulo
Paulo, o mais culto dos escritores do Novo Testamento, estava encarcerado em Roma, aguardando o momento do seu martírio quando escreveu a Timóteo, seu fiel companheiro no ministério:
“Quando vieres, traze a capa que deixei um Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos“ (2 Tm 4:13) .
A opinião mais comum entre os mais abalizados comentadores da Bíblia é que  “os pergaminhos” aos quais Paulo se refere, eram manuscritos de livros do Antigo Testamento, enquanto que “os livros“ poderiam ser comentários judaicos a respeito dos mesmos. Muito interessante observar como Paulo apreciava “os livros”, sem, contudo desprezar “os pergaminhos”, aos quais preferia acima de tudo.

Pentecostalismo


O que é o pentecostalismo?
Muitos crentes se dizem pentecostais, mas não vivem o que pregam. Eles compõem o pentecostalismo nominal. São teóricos e dificilmente experimentam a sobrenaturalidade do Evangelho. O pentecostalismo é um segmento cristão, bíblicocêntrico já que tem as Escrituras como a sua fonte primária de autoridade, formado por crentes em Jesus Cristo, verdadeiramente salvos, fiéis, sinceros, que seguem ao que está escrito na Palavra de Deus.
Os pentecostais crêem no que a Palavra de Deus assevera acerca da ministração multifacetada do Paracleto: batismo no Espírito como revestimento de poder com a evidência de falar em línguas de modo sobrenatural (At 2; 1 Co 12-14 etc.), o fruto do Espírito (Gl 5.16-23; Ef 5.9-19; Cl 3; 2 Pe 1.4-9 etc.), além de dons congregacionais e ministeriais (1 Co 12.1-11; Mc 16.15-20; 1 Co 14.26, Ef 6.11-15 etc). Eles respeitam o primado das Escrituras, considerando estas a sua regra de fé, de prática e de viver.
O que é o pseudopentecostalismo?
Há também irmãos que se dizem e pensam ser pentecostais, mas não querem abraçar as Escrituras. Estas não são a sua fonte primacial de autoridade. A maioria deles é de neopentecostais, cristãos experiencialistas e ingênuos, que seguem a qualquer manifestação pseudopentecostal sem nenhuma análise, ao contrário dos crentes de Beréia (At 17.11). Para os neopentecostais ou pentecostais mal-orientados, modismos, como “cair no Espírito”, “unção do riso”, “unção do leão”, “dente de ouro”, etc., são obras divinas. Mas a Palavra de Deus nos manda julgar, examinar tudo e reter o que é bom, verdadeiro (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29; 10.15).
Existe também o neopentecostalismo apóstata, formado, não por experiencialistas ingênuos, mas por pessoas que já propagaram e defenderam o pentecostalismo bíblico e apostataram da fé. Elas deram ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1). Propagam heresias e modismos pseudopentecostais, supostas conversas com santos mortos, arrebatamentos em grupo, transferência de unção, “avivamento extravagante, com rodopios e aviõezinhos ” etc.
O pseudopentecostalismo também subsiste fora do arraial evangélico. E é formado por pessoas não regeneradas, que crêem na intercessão dos “santos”, na mediação de Maria, ignorando 1 Timóteo 2.5 e João 14.6, etc. No entanto, a Bíblia nos ensina que o Espírito Santo é dado somente aos que obedecem a Deus (At 5.32). O próprio Senhor Jesus afirmou que o mundo não pode receber o Espírito de verdade (Jo 14.17).
O que é o antipentecostalismo?
Os antipentecostais, diferentemente dos cessacionistas, além de não crerem nas verdades bíblicas esposadas pelos pentecostais, ridicularizam estes. Aliás, é um direito que lhes assiste privar-se da sobrenaturalidade do Evangelho, à disposição de todos os salvos (At 2.39). Mas eles vão mais além e zombam dos crentes que crêem na atualidade da manifestação multíplice do Espírito. Eles são extremamente racionalistas e tradicionalistas (cf. 1 Co 2.14,15).
Reconheço que há um grupo de cessacionistas que diz aceitar apenas uma parte das manifestações do Espírito descritas nas Escrituras. Eles alegam que determinadas operações do Espírito Santo foram apenas para os dias dos apóstolos. Entretanto, os cessacionistas extremistas (antipentecostais) nutrem uma aversão aos pentecostais, chegando a afirmar que estes estão endemoninhados.
Os antipentecostais também se mostram iracundos, irônicos e zombeteiros, a ponto de fazerem gracejos deselegantes com as línguas (que os pentecostais crêem ser dadas pelo Espírito Santo) ou chamá-los de 'pentecas'. E mais: alguns antipentecostais têm até desafiado os pentecostais para embates na Internet e os consideram ignorantes, incapazes de refutar as suas argumentações.
Que Deus nos ajude a combatermos o erro de fora e de dentro (At 20.27-30; 2 Pe 2.1,2). E, para fazermos isto de modo honesto e verdadeiro, primeiro temos de saber identificar e distinguir bem todas as coisas, a fim de que não julguemos tudo segundo a aparência, mas “segundo a reta justiça” (Jo 7.24). Obreiro (a) cuida de ti mesmo e também da doutrina.
Deus nos abençoe

1ª EBOM - Cuidando de ti mesmo e da doutrina




Cuidando de ti mesmo e da doutrina



        Pastor Marcelo de Souza
    Igreja Batista Unida da Graça

9. Cuidados para se ter um ministério dinâmico.

Nesta série de artigos sobre o tema "Ministério dinâmico", citarei  algumas atitudes que o obreiro do Senhor Jesus deve ter para dinamizar o seu ministério.
Antes de tudo, é importante destacar que a Bíblia afirma a necessidade de o obreiro dinamizar o seu ministério. Paulo, por exemplo, em Filipenses 3.13,14, escreve:  “E avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo”. E em Romanos 11.13, ele diz: “...enquanto for apóstolo dos gentios, glorificarei o meu ministério”. Ou seja, o obreiro deve avançar no seu ministério e procurar "glorificá-lo".
Em 1 Coríntios 12.31, Paulo disse: “...e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente”. Aqui, depois de falar sobre os dons espirituais, ele estava apresentando o amor como "um caminho ainda mais excelente". Mas, o que quero destacar nessa passagem é que o apóstolo estimula seus leitores a buscarem "um caminho ainda mais excelente". Em Jeremias 3.15, o profeta fala de "pastores (...) que vos apascentem com ciência e com inteligência". E 1 Cônicas 19.10 diz: “...fez escolha dentre os mais escolhidos de Israel”. Deus deseja que seus servos sirvam com ciência, inteligência e sejam selecionados entre os melhores ("os mais escolhidos").
Mas, como o obreiro do Senhor pode melhorar o seu desempenho?
Ele deve melhorar a si mesmo como pessoa; melhorar o seu preparo; melhorar o seu desempenho, como exemplo para o rebanho (1Pe 5.3). Vamos, portanto, as atitudes que o ajudarão nesse sentido.
 1) O Obreiro deve ler muito - Todo obreiro deve ler muito. Ler sempre, e acima de tudo, a Bíblia. Mas também ler livros comuns, dicionários, comentários, manuais, atlas, gramáticas, devocionais, jornais, revistas etc. Paulo disse a Timóteo: "Persiste em ler" (1Tm 4.13).
O primeiro livro do Novo Testamento inicia com a palavra “livro” (Mt 1.1). E em 2 Timóteo 4.13, Paulo no final de seu ministério, no seu último livro, nos momentos finais de sua vida, falou sobre a importância da leitura para ele: "Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos".

2) O Obreiro deve cursar formalmente, e continuar com um bom autodidata - Fazer cursos bíblicos e também cursos seculares. Em Êxodo 5.1, observamos Moisés comparecendo perante Faraó, rei do Egito, o país mais desenvolvido daquela época, e ele era um homem preparado (At 7.22).
Em Atos 17.15ss, vemos Paulo em Atenas, o maior centro cultural daquela época. Paulo era um homem preparado.
Apolo, em Atos 18.24,25, é descrito como “eloqüente, poderoso nas Escrituras, e ensinava”.
3) O Obreiro deve fazer sempre sua autocrítica - O obreiro pode fazer isso de várias maneiras.

4) O Obreiro deve contactar e conviver com pessoas espirituais e cultas - Pessoas espirituais e cultas em cultura bíblica, e também secular; cultura polivalente. Geralmente, tais pessoas são simples na sua maneira de ser. Também o obreiro deve freqüentar ambientes culturalmente seletos. Em Colossenses 4.7-18, podemos observar aqui os obreiros auxiliares que cooperavam, acompanhavam e assistiam o apóstolo Paulo nos seus trabalhos e nas suas viagens:
 - Tíquico, vv 7,8.
- Onésimo, v.9.
- Aristarco, v.10.
- Marcos, o sobrinho de Barnabé, v.10
- Jesus, chamado Justo, v.11
- Epafras, v.12.
- Lucas, o médico amado, v.14.
- Ninfa, v.13 (no original, o nome Ninfa está no caso acusativo de declinação gramatical (Nymphan); daí não se saber se trata de nome masculino (Nymphas) ou o nome feminino (Nympha) (É o mesmo caso de Romanos 16.7, onde lemos “Júnia”. No original, está no caso acusativo: "Ioyniam").

5) O Obreiro deve cuidar bem da sua aparência e postura pessoal - Fazer sempre auto-avaliação de sua postura e aparência pessoal, a saber:
- Higiene pessoal: saúde, banho, unhas, cabelo, barba, dentes, hálito, narinas, olhos, óculos, odores do corpo (axilas, pés, sudorese, estomatite), lenços, etc.
- Alimentação.
- Roupa que combine bem (inclusive terno de peças distintas).
- Atos 20.28, e 1 Timóteo 4.16 orienta o leitor: “Tende cuidado de ti mesmo”.

vejamos agora as oito características para termos um ministério dinâmico:

6) O Obreiro deve ser um bom observador e também um observador bom
O obreiro deve estar sempre atento para não perder as boas lições da escola da vida. Confira 1 Coríntios 7.21 (“aproveita a ocasião”). Em Atos 17.16,23, observamos Paulo em Atenas. Enquanto ele aguardava a chegada de Silas e Timóteo, não perdeu a oportunidade.

7) O Obreiro deve sempre estudar a Palavra de Deus
Estudar a Bíblia, e não apenas lê-la. A igreja está enchendo-se de obreiros de todas as categorias (e também de não-obreiros) que estudam e conhecem a Teologia, sem, contudo estudarem a Bíblia. Em Mateus 22.29, o escritor registrou as seguintes palavras de Jesus: “Errais não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”.

8) O Obreiro deve aceitar a crítica construtiva
Devemos aceitar tal crítica de quem sabe e pode fazê-la. Para alguém (inclusive eu e você) fazer crítica construtiva, significa que:
- O crítico deve apontar com amor, humildade e sinceridade os méritos da pessoa criticada (Confira a forma como o vidente de Deus Jeú dirige-se ao rei Josafá, em 2 Crônicas 19.3,4). Apontar méritos sem amor, humildade e sinceridade é bajular, e isso resulta em mal para os dois lados.
 - O crítico deve apontar com amor, humildade, e sinceridade os deméritos da pessoa criticada. Fazer isso sem amor, humildade e sinceridade é ofender e irritar tal pessoa.
- O crítico deve apontar soluções práticas à pessoa criticada, mas com amor, humildade e sinceridade. Isso demonstra que você sabe fazer melhor do que ela as coisas que você está a criticar.

9) O obreiro deve freqüentar conferências, convenções, seminários, escolas bíblicas, estudos bíblicos e outros eventos para obreiros
Em 2 Timóteo 2.15, Paulo diz que o obreiro deve "maneja(r) bem a Palavra da Verdade”. Em 2 Timóteo 2.2, ele diz que devem ser “idôneos para ensinarem os outros”. Em 2 Tm 2.21, fala que devem ser “preparados para toda a boa obra”. E em Efésios 4.11-16, cita entre os dons ministeriais a qualdiade de “mestre”.

10) O obreiro deve buscar sempre a Glória de Deus
Em tudo o que o obreiro é e faz e vê no santo ministério por ele desempenhado, ele deve buscar sempre a glória de Deus (Is 42.8; 48.11). Deus diz: “A minha glória, pois, a outrem não darei”. Em 1 Pedro 4.11, lemos: “A quem pertence a glória e o poder para todo sempre. Amém”.

11) O obreiro deve ser humilde de espírito
Em Provérbios 11.2, lemos: “Com os humildes está a sabedoria”. Em Salmos 25.8, está escrito:  “...e com os mansos ensinará o seu caminho”. Em Jeremias 45.5, há a pergunta: “E procuras tu grandezas?”. O obreiro humilde de espírito aprende mais, aprende mais rápido e aprende correto, porque o orgulho faz a pessoa aprender errado. O obreiro humilde aprende para a vida inteira, não esquece mais.

12) O obreiro deve orar, orar mais, e orar muito mais
Em Jeremias 33.3, Deus diz: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. Uma das escolas do Senhor para o obreiro é a escola da oração. Há muitas coisas do santo ministério, da doutrina bíblica, da vida e do trabalho do obreiro que este só aprende na escola da oração.
13) O obreiro deve ter continuamente o “óleo” da unção divina sobre si
A Bíblia fala que o santo óleo da unção sobre Arão, o sacerdote, deveria estar continuamente sobre ele (Lv 21.12). Esse óleo é um tipo do Espírito Santo na mente, na vida e no ministério prático do obreiro. Leia Êxodo 29.7,21; 30.25; 40.13-15; Levítico 8.1-3,13,30; e Salmos 89.20; 133.2; 23.5; 133.2.
a) “O óleo precioso sobre a cabeça” (de Arão, o sacerdote). No obreiro, o óleo da unção do Espírito continuamente sobre a sua MENTE e seus departamentos.
b) O óleo precioso “que desce sobre a barba, a barba de Arão”. No obreiro, o óleo da unção do Espírito deve estar continuamente sobre o VIVER, isto é, seu caráter, seu proceder. Defeitos e deturpação do caráter têm estragado e arruinado o ministério de muitos obreiros, homens e mulheres. A barba entre os hebreus tinha o sentido figurado da honra, do caráter.
c) O óleo precioso “que desce à orla de seus vestidos” (de Arão, o sacerdote). “Vestidos” aqui são uma referência às vestes ministeriais de Arão. Veja Êxodo 28.4ss; 39.1ss; e Levítico 8.5-9,30.

d)  Arão e os demais sacerdotes usavam vestes sacerdotais na administração do culto sagrado, dos ritos e práticas no Tabernáculo do Senhor. No obreiro, o óleo da unção do Espírito deve estar continuamente sobre o exercício, sobre o desempenho do seu ministério, do início ao fim.
Obreiros do Senhor Jesus, cuide de ti mesmo e da doutrina.

1ª EBOM - Resolvendo conflitos internos

Resolvendo conflitos internos

Uma das perguntas que geralmente formulamos é a seguinte: Por que as igrejas perdem seu impacto? Por que comunidades outrora saudáveis, empolgantes, missionárias, eventualmente definham e até mesmo desaparecem? Experts afirmam que em 60 anos uma igreja pode deixar de existir, para isto basta apenas que não atraia pessoas novas e os filhos não permaneçam na igreja.
Igrejas passam por ciclos, e muitas vezes definham pela incapacidade de lidar com seus conflitos internos. Muitas igrejas vivem num estilo novelesco: brigas intermináveis, conflitos históricos, suspeitas infindáveis, luta pelo poder e assim vivem num ciclo autodestrutivo e maligno.

Veja este exemplo: 
Jim Bakker, foi um dos pastores de maior ascensão na história dos EUA. Em 1973, iniciou seu próprio ministério, com o Clube PTL, em cinco anos criou uma rede de satélite de 24 horas, que no seu auge entrava em 14 milhões de lares nos EUA, e em muitos outros países.
Ele ensinava que fé gerava fortuna, e que a prosperidade era sinal do favor de Deus, e sua mensagem deu resultados. A popularidade e a audiência cresceram exponencialmente. Em 1975, adquiriu um terreno no estado de Carolina do Sul, em 1979 já estava inaugurando Heritage USA, um centro de conferências e retiros que contaria com um grande hotel cinco estrelas com mais de quinhentos apartamentos, um parque temático de diversões aquáticas (treze milhões de dólares), centro comercial, e muitas outras atrações. No seu auge em 1986, este parque atraiu 6,2 milhões de visitantes, ficando atrás apenas da Disneylândia e do Disney World como atrações turísticas nos EUA. Com 2.200 empregados, o orçamento anual da Heritage era de U$30 milhões. Havia até 80 cultos por semana e o hotel ficava superlotado.
Mas este grande império, apesar de todos seus tremendos frutos, estava edificado sobre a areia, e começou a ruir em 1987. Jim caiu em adultério e apesar de ter confessado seu pecado a um conselheiro cristão, foi obrigado a renunciar a presidência da PTL Denúncias e

investigações posteriores sobre a administração financeira do ministério levaram Bakker a um julgamento e a sentença do juiz foi de nada menos do que 45 anos de prisão! Naquela época ele estava com 49 anos, era uma sentença de prisão perpétua. Tempos depois sua esposa com quem esteve casado por 30 anos, Tammy Faye, pediu  divórcio: perdeu ministério, casamento, reputação, posses, liberdade,
Jim Bakker, apelou da sentença e hoje é um homem livre novamente. seu tempo de prisão foi reduzido, e em 1994, depois de quase cinco anos na prisão, pôde sair em condicional.
O que levou tal instituição à morte? Quais foram os germes e vírus que se infiltraram nesta tão promissora instituição? A verdade é que toda igreja tem problemas, mas quais são os vírus da morte que podem destruí-la?

A Igreja primitiva é descrita como idílica, perfeita, e vive num clima de euforia até o capítulo quatro, sendo visitada pelo Espírito Santo, tendo grandes manifestações espirituais, curas, milagres e resistindo à perseguição de forma ousada e fiel. O capítulo cinco, porém, mostra a realidade dos fatos. Era uma igreja vitoriosa sem triunfalismos. Aquela igreja tem na sua membresia pessoas com Ananias e Safira. No capítulo seis, surge outro problemas. A minoria grega, chamada aqui de "helenistas" sente-se discriminada, surgem acusações de discriminação e preconceitos, suspeita de favorecimento. Havia um murmúrio de que as viúvas de tradição hebraica estavam sendo privilegiadas. Crises, comentários, fofocas, diz-que-me-diz, falatório, boatos. A Igreja enfrenta sua primeira crise interna e precisa agir imediatamente.


Este texto nos ensina como a igreja precisa fazer quando surge alguma dificuldade interna.

Como o Obreiro lida com as crises internas?
1.     Antes de mais nada, precisamos entender que problemas internos são os únicos que realmente ameaçam a igreja.

No capítulo cinco, após serem ameaçados e açoitados, saem do Sinédrio sem medo (At 5.40,41). As ameaças do Sinédrio não lhes impunha medo. As pressões externas não incomodam a igreja, antes a fortalece. Mas no capítulo seis, a língua dos fofoqueiros faz a igreja tremer.
A verdade é que as guerras internas ameaçam mais que qualquer coisa externa.

A Igreja só morre por suicídio
Não é a oposição, nem os ataques do diabo que destroem a igreja. Ela sucumbe pelo peso de suas próprias falhas. Jesus afirma que “as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja”, portanto, oposição do diabo não destrói a igreja.

Temos aqui uma noticia boa e uma notícia ruim. A notícia boa é que o maior inimigo da Igreja não é o diabo; A notícia ruim é que seu maior inimigo é ela mesma. O povo de Deus nunca foi destruído pelos inimigos, por mais poderosos que fossem, mas Israel foi destruído por causa da infidelidade.
Muitas crises, na verdade, não deveriam ser vistas como ameaça, mas como oportunidades para descobrir novos valores. Esta crise vai revelar pessoas escondidas na comunidade como Filipe, que se desponta no capitulo 8 de Atos como poderoso evangelista, e Estevão se tornaria o primeiro mártir da história, dando poderoso testemunho de sua fé diante das autoridades que o apedrejam. Estes homens surgiram de uma crise.
Deus é soberano. O problema não era para destruir, mas para ajudá-los a perceber novas necessidades e oportunidades que estavam surgindo. A igreja precisava se adequar aos novos tempos, e novos líderes surgiram exatamente por causa de uma crise doméstica.

Desta crise em Atos 6, dois fatos novos se tornam marcantes:
Primeiro, a igreja descobre um novo modelo eclesiástico, deixa de ser apostólica e passa a funcionar num modelo de presbíteros e diáconos. Jesus não instituiu nenhum destes ofícios, mas a Igreja Primitiva organizou-se dentro desta nova forma de ser igreja
Segundo, surgiram dois novos líderes que se tornarão personagens centrais no Livro de Atos, nos capítulos subseqüentes: Atos 7 e 8: Estevão, o primeiro mártir do cristianismo e Filipe, ousado evangelista.

2.     Nossos problemas são resolvidos quando identificamos as prioridades.

A Igreja Primitiva estava lidando com reais problemas internos. Ela precisava agir. O que deveria fazer?

Os apóstolos decidem reformular e reestruturar sua estratégia de ação, e uma das decisões cruciais foi repensar a estrutura da Igreja. Nesta mudança, a liderança decide se ater a dois ministérios: Oração e Palavra.
Uma das grandes dificuldades da Igreja diante das crises é valorizar demais as crises, e se perder nas críticas, não se assentar para reformular e repensar. Uma das melhores formas de responder às críticas, é criar uma nova estratégia. Muitas vezes a crise demonstra a necessidade de mudança. Temos que parar de nos defender e perguntar: O que este esta crise tem de verdadeira? Quais as bases da crítica? Onde vamos colocar nossas atenções?  O que deve ser mudado?
A liderança precisava definir suas prioridades. Se todos saíssem para resolver o problema das viúvas, esquecendo-se de outras áreas, perderiam as prioridades. A crise não pode ser exacerbada nem deve maximizar seu ponto vulnerável. É preciso tratar deles, sem esquecer que outras coisas importantes devem acontecer.
Eles percebem suas limitações, sabem que "cimento fino, racha". Não iam poder alcançar tudo, era preciso estabelecer prioridades.

3.     Diante dos problemas, quando intenções estão sendo questionadas, os atos devem ser radicais.

O que a liderança faz? Ela radicaliza.
Elegem sete homens: Estevão, Prócoro, Filipe, Timão, Nicanor, Pármenas e Nicolau. O que é curioso é que todos eles são gregos, nenhum é judeu, embora a liderança da Igreja até ali tenha sido toda judia. Quem estava reclamando? Não eram os gregos? Portanto, eles deveriam assumir a coordenação desta área, eliminando assim toda a suspeita e fofoca.
Os apóstolos não tinham obsessão por controle. O que fizeram? Definiram as prioridades: “quanto a nós nos dedicaremos ao ministério da palavra e da oração”, e a administração dos recursos passa então a ser realizada pelo novo ministério que é criado agora: A diaconia.

Isto se chama de reação radical. Quando a liderança for acusada de não orar, o que deve fazer?  Orar com mais intensidade. Se acusada de displicência? Deve responder com atitude santa e trabalho. Se for acusada de desorganizada? Deve reestruturar, planejar, reorganizar.
Nenhuma comunidade terá saúde maior que a da liderança, e jamais pode exigir atitudes maiores do que a que está vivendo. Nenhuma igreja vai além de sua liderança. Por isto é que quando presbíteros e diáconos são envolvidos na obra, a igreja cresce junto. Se forem sérios na palavra, a igreja também será; se são homens de oração, a igreja também será de oração; se é uma liderança comprometida com recursos, generosa com seus bens, a igreja assim será. Nenhuma igreja vai além de sua liderança.
Sintetizando podemos afirmar que três posições radicais foram tomadas:

Descentralização do poder em torno dos apóstolos
Mudança das estruturas de governo
Eleição de líderes não judeus.

4.     A solução de problemas requer pessoas com duas virtudes que embora distintas, não podem andar separadas: Eles escolhem homens Cheios do Espírito Santo e cheios de sabedoria.
Pode alguém ser cheio e não ter sabedoria?
Pode alguém ser sábio sem ser cheio do Espírito?
Este é um desafio constante da igreja. Muitas vezes a grande crise, não é se o Espírito está ou não agindo, mas é a crise do bom senso, da sensatez, da sabedoria. Muitas igrejas agem de forma infantilizada, imatura, sem senso crítico.

Muitos líderes pecam por falta de sabedoria.
Suas decisões conspiram contra o bom senso.

Por outro lado, muitos pecam por falta da superficialidade na sua vida de devoção, tornam-se líderes secos espiritualmente, bons professores e pregadores, sem deixarem suas almas serem tocadas pelo  Espírito Santo. Bons teólogos, porém corações áridos.

Não é fácil equilibrar a fórmula: Ser cheio do Espírito Santo e cheio de sabedoria.

5.    Crises precisam ser administradas com reverência.
O surpreendente do texto é que os apóstolos tratam toda a questão com reverência. Não se sentem ameaçados como líderes. Depois de deixarem a igreja escolher os sete irmãos que cuidariam da situação, eles demonstram que não estão irritados com o problema, pelo contrário, e depois de seguirem o processo eles são oficialmente apresentados perante os apóstolos, “e estes, orando, lhes impuseram as mãos (At 5.6). Ao impor as mãos eles tratam a questão com santidade e não perdem a autoridade.
A questão foi resolvida e não perdem o respeito da comunidade. Na solução dos problemas deve-se preservar o temor a Deus. Liderança tem que ter reverência pela Igreja, pelo Corpo de Cristo.

Conclusão
Igrejas sempre enfrentarão crises internas. O processo de amadurecimento não pode ser demorado.
Muitas vezes a igreja é lenta para resolver suas crises, e enquanto isto, perde o poder de atração daqueles que buscam respostas, porque muitos por razões compreensíveis e justificáveis, não toleram entrar numa igreja em crise, ou uma comunidade constantemente tentando descobrir o que é chamada a fazer.
A verdade é que, nem a igreja primitiva, no auge de sua expansão e avivamento estava isenta de dificuldades e questionamentos. Para resolver a crise, a igreja debaixo da orientação do Espírito Santo, muda até mesmo sua estrutura de ministério, deixando de ser apostolar, para ser diaconal.
A crise trouxe um novo e dinâmico modelo de funcionamento eclesiástico. Deixa de ser regida pelos apóstolos e passa a ser regida pelos presbíteros e diáconos. É também a primeira eleição na história da igreja. Os apóstolos permitiram que sua liderança fosse compartilhada. Ainda eram os líderes, mas a igreja podia se manifestar e escolher líderes de outras áreas Este modelo tem sido ainda hoje adotado pelas igrejas reformadas no mundo inteiro.
A crise interna, ao invés de trazer divisão, trouxe união.
Ao invés de gerar estagnação, trouxe nova dinâmica;
ao invés de transformar os apóstolos em pessoas defensivas, os levou a permitir uma maior participação da comunidade no processo de administrar a comunidade local.
Eles deram a orientação, e a igreja aceitou. Não perderam a liderança, mas a conquistaram numa base muito mais eficiente.
Crise de igrejas bíblicas devem sempre redundar em crescimento, novas possibilidades, e expansão do reino. Este texto termina com a seguinte afirmação: “Crescia a palavra de Deus, em Jerusalém se multiplicava o número dos discípulos, também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (At 6.7).
A crise redundou numa nova forma de organizar e liderar a igreja. Estruturas não podem ser maiores que o Reino de Deus. Jesus não estabeleceu diáconos, mas os apóstolos decidiram sobre este tema. A metodologia da igreja não era sagrada.
A crise permitiu o surgimento de novos líderes como Filipe e Estevão. Problemas internos não podem ser vistos como ameaças, mas como oportunidade de crescimento e descoberta de novos líderes.
A crise não impediu o avanço do Evangelho. O número dos discípulos se multiplicava e até mesmo muitos líderes religiosos se convertiam.
E assim avançava a igreja de Cristo. No meio de pressões externas, crises internas, mas com temor e santidade.
Bispo Cristiano Farias da Silva -Vice presidente - Assembléia de Deus Missão Profética

1ª EBOM - O Obreiro e a Sua Vida Espiritual


O Obreiro e a Sua Vida Espiritual

I Cor 2:9-16. Quando aceitamos a Jesus como Salvador, deixamos de ser homem natural e passamos a ser homem espiritual. Quer dizer o nosso espírito foi tocado pelo Espírito de Deus e tivemos nossa vida mudada pela Graça de Deus.
O homem natural é aquele individuo em estado natural. Sem o Espírito de Deus, o homem não regenerado.
O homem espiritual é o homem regenerado.
Em I Co.3.1- E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo
O crente carnal é o crente que ainda não é maduro, espiritualmente falando.
Paulo mostra aqui nesse texto que o homem natural não pode compreender as realidades espirituais porque elas não estão ao alcance do intelecto humano.
O homem espiritual tem a capacidade de julgar, de discernir, de compreender todas as verdades espirituais, de distinguir entre o falso e o verdadeiro.
Há uma diferença muito grande em ser homem natural e ser homem espiritual. O homem natural é o não salvo que vive as inclinações deste mundo. O homem espiritual é o salvo em Jesus Cristo que vive as inclinações do Espírito.
Rm.8.16- O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Quer dizer há um contato do Espírito de Deus com o nosso espírito.
Isso nos dá a convicção da presença de Deus em nossa vida e a certeza da vida eterna com Deus.
Como homem nós precisamos ter essa convicção da salvação.
I-                  O Obreiro e a Espiritualidade.
No Reino de Deus manifesto a nós, existem duas chamadas: A chamada para a salvação e a chamada para o ministério.
Na chamada para o ministério a Bíblia nos diz que quem chama é Deus; não foi uma escolha nossa, mas é uma escolha de Deus.
Ef.4.11- E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
O Senhor escolhe e capacita o homem para ser usado na sua obra.
Nessa capacitação existe a parte de Deus e existe a parte do homem.

A parte que compete ao homem Deus não irá fazer.
Pv.16.1- Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca.
a) A parte de Deus é derramar o seu Espírito no homem.
É manifestar os dons espirituais como ferramentas no uso na sua obra.
É dar sabedoria e entendimento ao homem no cumprimento da sua chamada.
Ef.1.16,17- Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações
Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação.
Essa é a parte de Deus para conosco.
b) A parte do homem é:
- estudar a Palavra de Deus.
- graduar-se em cursos de Teologia.
- ser freqüentador assíduo da Escola Bíblica Dominical.
- orar e consagrar a sua vida para que seja um instrumento nas mão de Deus.
- viver o caráter de Cristo para que a Unção de Deus se manifeste em sua vida.
Então cabe ao obreiro desenvolver a sua espiritualidade, ou seja, se aproximar mais de Deus.
Exemplo: Eu comparo um obreiro com um atleta. Esse atleta nasce com um dom para aquela atividade esportiva, e se essa pessoa não exercitar, não treinar, não desempenhará sua atividade esportiva com sucesso. Da mesma forma acontece com o obreiro; ele tem a chamada, mas se não fizer a sua parte, não se encher do Espírito Santo e buscar o conhecimento da Palavra de Deus, será um obreiro medíocre e sem fruto.
Todo sucesso tem seu preço.
Todo êxito tem o seu sacrifício.
Exemplo: Eu admiro os japoneses nessa parte. Quando eles pegam algo para fazer, eles querem ser o melhor naquela atividade. Seja um pastor ou não. Os pregadores mais destacados do mundo, assim como os escritores, são aqueles que fazem com dedicação exclusiva, com excelência, para fazerem o melhor.
O homem de Deus tem que ser espiritual.
É inadmissível nós pensarmos num homem de Deus, carnal, com pouco de Deus na sua vida.
Dt.5.27- Chega-te tu e ouve tudo o que disser o Senhor, nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor, nosso Deus, e o ouviremos e o faremos.
O obreiro é uma pessoa separada para trazer ao povo a Palavra de Deus.
E para isso acontecer precisamos estar perto de Deus.
I Co.4.1- Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
O despenseiro é aquele que tem o acesso a despensa; que administra e distribui o alimento da despensa aos que tem fome.
I Co.4.2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.
O obreiro tem a obrigação de ser:
- um homem espiritual.
- um canal aberto que Deus possa usar; pois Deus não vai usar um homem que não é espiritual.
- fervoroso no espírito e no cuidado das coisas de Deus (Rm.12.11- Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor).
O fervor de espírito só pode ocorrer mediante o contato com o Espírito Santo, que é a fonte do fogo.
- Fervor é o ardor, a dedicação intensa.
- Sirva ao Senhor com fervor no espírito.
- Tenha uma vida espiritual em crescimento.

II- As Qualidades do Homem que Deus Usa.

1- A primeira exigência de um líder cristão é santidade e o quanto ele esta disposto a se doar pelo seu ministério.
Esse obreiro precisa ser sensível ao pecado que outros possivelmente consideram aceitáveis; Isaías tornou-se sensível a sua fala impura logo que viu o Senhor exaltado no templo; o tremendo som de repetição de “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos” pelos serafins, estarreceu-o.
I Pe.1.16- Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
O alicerce da santidade do líder está no caráter do Deus que ele está representando, e a base maior do derramamento da Unção de Deus no obreiro se dá pelo caráter.
A Unção de Deus na vida do homem de Deus tem tudo haver com caráter.
Um homem santo é uma arma poderosíssima nas mãos de Deus.
Um líder não cai de repente, mas é como uma árvore em processo vagaroso de apodrecimento interno; ela cai, quando um vento forte sopra, porque a doença havia enfraquecido a estrutura interior.
2- A segunda exigência de um líder cristão é ser Cheio do Espírito Santo.
Esse foi o segundo traço de caráter que os apóstolos solicitaram dos líderes que cuidavam da distribuição diária.
At.6.3- Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Ser cheio do Espírito Santo significa três coisas:                                   
a) Primeiro, significa que o obreiro tornou-se corajoso e valente.
         
- A ação do Espírito Santo em nossa vida, tira o medo e covardia.
II Tm.1.7- Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
- Todos os homens na bíblia que foram Cheios do Espírito Santo, mostram essa qualidade: Pedro no pentecoste; Estevão no seu apedrejamento; Paulo no seu ministério aos gentios.
b) Segundo, o enchimento do Espírito, trás zelo e poder evangelístico.
A pessoa Cheia do Espírito não agüenta ficar calada diante das necessidades do mundo.
Nós temos o exemplo dos apóstolos; de Filipe em Samaria; e de Paulo.
c) Terceiro, a plenitude do Espírito significa que o obreiro não está sozinho; Ele tem um assistente divino.
- O Espírito Santo coopera conosco na execução do ministério.
- O Espírito Santo nos orienta, nos guia, nos capacita, nos ensina, nos conforta e nos consola.
Para sermos Cheios do Espírito Santo, precisamos ser homens de oração e adorador
Um homem de oração é a exigência básica para a liderança cristã, e ser adorador contagia os demais membros e obreiros.
- Orar é mudar.
- Adoração é atrair a presença do Espírito Santo numa rendição incondicional.
- A oração verdadeira cria e transforma a vida.
- Adoração é amar de maneira intensa.
- A oração é a avenida central que Deus usa para transformar-nos.
- Adoração é submeter-se a vontade do Espírito Santo
- A oração nos leva a ter uma vida mais espiritual.
- Um homem espiritual considera a oração como o principal negócio da sua vida.
- Martinho Lutero declarou: Tenho tanto o que fazer que não posso prosseguir sem passar três horas diariamente em oração.
- João Wesley disse: Deus nada faz senão em resposta à oração.
- Para esses homens de Deus, a oração não era um pequeno hábito preso à periferia de suas vidas, ela era a vida deles.
- Os obreiros de hoje não são mais tão espiritual, porque abandonaram o hábito da oração.
- Hoje não vemos tantas manifestações da Glória de Deus, porque os obreiros perderam o desejo da oração.
- Oração não questão de tempo, é questão de prioridade.
- Quando nos conscientizamos da sua importância, do seu valor, do seu poder transformador, então nos esforçaremos para nos dedicarmos a ela.
- Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder.
- Você como obreiro deseje uma vida de oração mais excelente, mais profunda, mais verdadeira.

3- A terceira qualidade do homem que Deus usa é a Sabedoria.
- Sabedoria significa mais do que mera inteligência.
Tg.3.17- Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem particularidade e sem hipocrisia.
- A sabedoria lá do alto é livre de contaminação facciosa.
- Ela produz paz, em vez de contenda e disputa.
- Ela é gentil, ou seja, preocupada com o sentimento dos outros.
- A sabedoria do alto é plena de misericórdia, mostrando seu amor a outros.
- Sabedoria significa prontidão e perseverança, além da ausência de hipocrisia.
- O obreiro precisa ter sabedoria espiritual.
Cl.1.9- Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
- Era a oração de Paulo pelos crentes de Colossos.
- O que eu destaco desse versículo: Em toda a sabedoria e inteligência espiritual.
- Isto é, dada pelo Espírito.
- O obreiro servindo a Deus com uma busca constante de Deus, irá receber sabedoria e inteligência espiritual.
- O obreiro não pode ter somente a sabedoria humana; precisa ter também a sabedoria espiritual.
- Isso é um discernimento dado por Deus.
- Nós temos que fazer a obra de Deus, com a capacidade dada pelo Espírito de Deus.

III- O Obreiro Aprendendo com Jesus a ser Espiritual.
      Jesus é o maior modelo e exemplo para nós de como ser santo, abnegado e frutífero no Reino de Deus.
Mt.11.29- Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
- Jesus foi um líder que abandonou sua própria vontade para abraçar a vontade de Deus.
Jo.4.34- Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
- O desejo ardente de Jesus era fazer a vontade do Pai.
Mt.20.28- Bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
- Quanto mais parecido com Jesus nós formos, mais seremos úteis no Reino de Deus.
- Quanto mais espiritual nós formos, mais vida abundante teremos.
- Quanto mais mortificarmos o nosso corpo, mais Cristo reinará em nós.
Gl.2.20- Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
- Quando nós morremos então Cristo passa a reinar em nós.
- O obreiro só é útil para Deus, quando ele morre para si e para o mundo.
Jo.12.24- Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.
- Quando morremos para nós, então daremos frutos para Deus.
Conclusão: Ser espiritual é uma necessidade para nós como obreiros da Seara do Mestre. O homem natural deste mundo está cansado de procurar soluções em outro natural como ele, eles procuram alguém espiritual, diferente, que tem Deus na vida, para ajudá-lo a encontrar Deus. Seja diferente, seja espiritual e glorifique o Nome do Senhor através do seu ministério.
Que Deus os abençoe.
           Pastor Adailton
Assembléia de Deus - Utinga