terça-feira, 29 de novembro de 2016

A verdade sobre SHEKHNAH

A palavra SHEKHNAH, esta não aparece em nenhum lugar no texto bíblico do Antigo Testamento. Apenas o Verbo SHAKHAN que é utilizado para "habitar, permanecer" (Êx 40.35).

A palavra SHEKHNAH aparece na CABALÁ (http://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1745252/jewish/O-Que-Cabal.htm); (A Cabala é um conjunto de ensinamentos esotéricos feitos para explicar a relação entre uma imutável, eterno e misterioso Ain Soph (sem limites) e o universo mortal e finito (criação de Deus), MAS NÃO APARECE NO TEXTO SAGRADO COM A CONOTAÇÃO QUE DÃO POR AÍ.

No judaísmo a SHEKHNAH Designa a faceta da revelação divina aos homens, a "Divina Presença", sendo também considerada a face "feminina" e "materna" dela.

POR ISSO, reafirmo, A PALAVRA SHEKHNAH NÃO APARECE NO TEXTO HEBRAICO NEM DO ANTIGO E NEM DO NOVO TESTAMENTO.

O Novo Testamento Judaico usa SHEKHNAH para glória (em grego DOXA -  por pura opção do autor), PORÉM no texto primeiro da tradução do hebraico, a palavra GLÓRIA em relação ao poder, presença em fogo, peso da manifestação de Deus, sempre se USA KAVOD. Quando se fala da FACE ou PRESENÇA de Deus, usa-se PANIN, PANAYV  (a face dele). Então, se você quer usar em hebraico a expressão glória, use KAVOD porque é mais seguro, é mais bíblico, é a glória que estava na Arca, no Templo, No monte, em Jesus (YESHUA)!

Minha análise é gramatical, textual e técnica, o uso de forma mística ou deslocada não compete ao ramo da linguística hebraica que manuseamos.

No demais, estamos aqui pra maiores esclarecimentos.

Pr. Neto Andrade (Prof de hebraico)

Endereços de nossas Congregações

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IPADEMP SEDE: Av. Itamarati, 2.861  -Pq Erasmo Assunção-Santo André
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IPADEMP Vila Helena: Rua das hortencias, 769 -Vila Helena -Santo André
Pr Antonio Rodrigues e Miss Edi                     

IPADEMP Pq das NAções: Rua Suiça, 364  - Pq das Nações   -Santo Andre
Bp Samuel Mendes e Pra Audilene

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Pastor João e Patora Marilene
                      
IPADEMP Rivieira: Estrada do pedroso, 4004 - Jd Riviera - Santo André
Pb Sandro e Miss

IPADEMP Jd Santo André: Av dos sertanistas, 1480 -Jd Santo André -São Paulo -SP
Pastor Julião e Miria                      

IPADEMP Carraozinho: Rua cândido Xavier, 732-Carraozinho -São Paulo -SP
Pb Jefferson                     

IPADEMP Praia Grande: Rua Antônio Cândido da Silva, 298- Vila Sônia -Praia Grande -SP
Pr Roberto e Miss Angela                     

IPADEMP Botucaru: Rua José Tiago, 85- Bairro Nova Botucatu -Botucatu-SP
Interinamente: Evangelista Cicero                      

IPADEMP Bragança Paulista: Alameda Antônio Cursi,  229 - Enedina Cortez -Bragança Paulista -SP
Pr Airton pizzani e pastora Vera                      

IPADEMP Nova Marilia: Rua durval de Menezes,736-Bairro Nova Marília  -Marília-SP
Pr Emerson e diaconisa Valdinez                      

IPADEMP Jd MArajó: Rua azarias carvalho leme,1833 - Jd Marajó - Marília  - SP
Pb Jefferson

Palavra aos formandos do ITEMP



Palavra de Deus aos formandos
Atos cap 1:8 Mas recebereis a virtude, poder, habilidade, unção, do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
Apostolo Martins Presidente do Ministério Missão Profética e também do Instituto teológico M.P; Bispo José Macedo, diretor e Reitor da Faculdade Teológica Missão Profética, aos formandos e a todos convidados e irmãos. Inicialmente agradeço a Deus por nos ter dado força e coragem para chegarmos até aqui; agradeço também aos meus colegas, obreiros e superiores pela confiança depositada em mim ao me escolherem para ser um dos professores deste curso; sinto-me muito honrado. Glórias a Deus.
 “Sabado, 03 de Dezembro de 2016, esse dia ficará marcado em nossas memórias como um dia muito especial”.  (também é aniversário da Missionária Amélia Minha Mãe) Se hoje estou aqui, foi pela dedicação e perseverança em oração da minha mãe, que como Lóide e sua filha criaram e educaram Timóteo.
A formatura é a conclusão de uma fase muito importante da vida. É bom celebrar a conclusão dos estudos, agradecendo a Deus por sua ajuda. Toda capacidade de aprender, toda sabedoria e todo conhecimento vêm de Deus.
A formatura define não o fim de uma etapa, mas uma nova fase que começa na vida de muitos de vocês.
A formatura marca o início de um novo rumo: novos desafios, novas aprendizagens, novas escolhas. Deus ajudou a superar os desafios até aqui, ELE vai continuar ajudando em todos os desafios da vida. Observe:
Provérbios 8:10-11 Prefiram a minha instrução à prata, e o conhecimento ao ouro puro, pois a sabedoria é mais preciosa do que rubis; nada do que vocês possam desejar compara-se a ela.
1 Timóteo 4:12 Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.
Alguns ainda insistem em acreditar que “teologia” é um saber privado de padres e bispos, pastores e Apóstolos. Não é! Todo cristão é chamado a “dar as razões de sua esperança” (Cf. 1Pd 3,15). Isto é teologia: a ciência da fé
Voces aprenderam  buscando constantemente o conhecimento de Deus através da bíblia, através dos bons livros e também de pessoas mais experientes. Aprendemos uns com os outros. Aprendemos a discutir idéias, formular novos conceitos e principalmente a respeitar divergências de opiniões.
O resultado desse aprendizado se traduz no conhecimento adquirido que nos permitirá atuar na vida prática como agentes de mudanças e responsabilizando-nos pelos rumos que uma parte de nossa sociedade poderá tomar, começando pela família e igreja.
Com mais conhecimento a pessoa passa a ser altruísta, solidária, mais humana, mais consciente e mais sensível com as situações da vida.
Com mais conhecimento consegue Servir: servir talvez seja a tarefa mais nobre porque diz respeito ao próximo. Quando servimos ao próximo estamos servindo a Deus.
Não foram poucas vezes que nos perguntaram : O que é teologia e para que serve a teologia? Teologia é para ser pastor? E o que faz um teólogo? “teólogo é aquele que estuda Deus e sua revelação e, em seguida, todas as demais coisas “à luz da Biblias”, pois Deus é o princípio e o fim de tudo”. Não foram poucas vezes que nos perguntaram : O que é teologia e para que serve a teologia? Teologia é para ser pastor?
 Ao contrario do que muitos pensam o estudo da teologia é tarefa para todos. Não é um meio de se destacar entre os sábios e entendidos em matéria de religião, também não é um estudo direcionado em conhecer a totalidade da revelação de Deus ao Homem, pois certamente isto não irá acontecer, visto que nossa limitação não pode compreender a revelação de Deus de forma completa, pois ele é eterno e infinito, ao passo que somos pecadores limitados (1 Cor.13.9-12). Digo que é um meio de termos um relacionamento mais próximo com o Eterno, de conhecermos seus atributos e sua vontade.
A teologia nos leva ao encontro da graça de Deus. Não somente um meio de exercício do intelecto, numa tentativa de conhecer a vontade de Deus para nós, mas uma dádiva de Deus com propósito de se fazer conhecido por meio das Escrituras, e isto é para todos que desejarem se esmerar no estudo dela. Quero te dar 12 motivos para estudar, mas existem muito mais motivos.
1.Para saber dar as “razões da sua esperança”; 1Pedro 3:15
2.Crescer na fé e no conhecimento de forma inteligente”. Efésios 4:13
3.Capacitar-se para a obra de Deus. 2 Timóteo 3:17
4.Conhecer com maior profundidade a Palavra de Deus. 2 Coríntios 10:5
6.Entender as raízes históricas do cristianismo. Êxodo 12:26
7.Entender de modo científico e sistemático a fé cristã. Efésios 3:17
8.Fazer um curso superior com validade civil na área das ciências humanas e estar habilitado pra ingressar em qualquer faculdade. Provérbios 22:17
9. Ajudar as pessoas por meio de aconselhamento. Romanos 15:14
10. Pregar com qualidade, graça e sabedoria. 1 Coríntios 9:16
11.Exercer algum ministério na Igreja.  Timóteo 3:1
12.Simplesmente avançar para águas mais profundas em Deus!   Atos 13:9
A teologia exercita o raciocínio lógico e equilibra mente e coração, inteligência racional e inteligência emocional em equilíbrio com o Espiritual.
Entendemos dessa forma que estudamos os tratados e discursos de Deus e sua palavra revelada.
Atos cap 1:8 o que Lucas escreve fazendo menção a que Cristo já tinha dito;
Receber poder, poder é habilidade para fazer alguma coisa, você quer revolucionar o teu ministério, quer produzir efeitos para honra e glória de Deus?
Considere três coisas importantíssimas na igreja que você frequenta e ajude a construir essas três coisas na tua igreja. Nós vamos marcar uma geração e vamos marcar através de um culto, e esse culto precisa ter essas três coisas importantes: Fé, Unção e Glória da presença de Deus. Como se consegue isso? 
1º O que é Fé? Heb 11:1Ora,a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova daquilo que nao se vê. Romanos 10:17 diz que a fé vem pelo ouvir e ouvir pela palavra de Deus; se queremos Fé precisamos de palavra, e de uma boa palavra para que aumente e acrescente a fé dos ouvintes.
2º nós precisamos de unção. E o que é unção? Por muito tempo o que se explicou como unção?  Grita muito, pula muito, salta no mistério? Unção e poder são habilidades, quando Deus ungi alguém, essa pessoa foi capacitada com habilidades para que possa executar aquilo que Deus quer. Quando você ouve alguém que canta mal, canta desafinado, você olha e diz: puxa que pessoa esforçada, mas não dá pra ouvir hein, é terrivel.
Agora você ouve alguém que canta bem, que canta com graça, Você diz: que maravilha, que unção.
Não estou dizendo o nível de envolvimento de santidade ou de comunhão com Deus que essa pessoa possa ter, estou falando sobre habilidades para realizar algo.
Quando você vê alguém pregando sem estudo, sem conhecimento, sem compromisso, sem dedicação, você diz: meu Deus o que essa pessoa esta falando? Mas quando vemos alguém pregando bem, você diz: que unção que ele tem. Por que unção é habilidade.
3º Glória de Deus; a unção é Deus operando no homem pela habilidade; glória de Deus é Deus operando na igreja independente do homem, com sua única e exclusiva vontade. Deus habita na eternidade.
Jr 8:22 eu acho fantástico esse texto; tem balsamo de Gileade? Que traduzido é: tem louvor, tem adoração para que possa acontecer a cura, para que atraia a cura sobre a filha de meu povo?
Deus esta na eternidade, mas ELE caminha por uma estrada chamada estrada da adoração, se no culto, na igreja temos essas três coisas bem claras; nós temos uma palavra de qualidade que produz fé, temos uma unção, uma habilidade de quem prega bem, canta bem, toca bem; se na igreja temos um povo mergulhado na adoração, nós vamos acelerar o processo de Deus, da revelação, da manifestação da sua glória sobre povo, sobre a igreja.
E isto esta em nossas mãos fazer.  

Que Deus em Cristo Jesus nos abençoe. Parabéns
 



Estudo Biblico - Mefibosete

Mentira sobre Mefibosete

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Esta frase, proferida por Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, expressava a convicção de que o mais importante não é o que se diz, mas o efeito que provoca no público. Pensando assim, Hitler e seus adeptos construíam a “verdade” que desejavam por intermédio da imprensa.
Conquanto muitos discordem desse pensamento, temos de admitir que, de fato, isso funciona. Basta divulgar uma informação na mídia, seja televisão, redes sociais ou qualquer outro meio de comunicação, que, rapidamente, o assunto se reveste de veracidade. Isto porque, a maioria acredita cegamente naquilo que é veiculado através desses meios.
Todavia, esse fenômeno não é exclusividade do “mundo”. Também no meio evangélico acontece esse tipo de coisa. Basta um tele pregador afirmar algo para que sua assertiva seja popularizada e transformada em verdade absoluta. É assim que surgem, por exemplo, as interpretações “oficiais” de textos da Bíblia. Porquanto, depois que um dos homens da mídia propaga suas ideias (muitas vezes heréticas), elas se tornam paradigmas. Quem ousar apresentar outra explicação para o mesmo texto correrá o risco de ser massacrado pelas críticas dos fiéis.
Um caso desses é a interpretação popular do episódio envolvendo o rei Davi e o filho de Jônatas, Mefibosete. A grande maioria dos pregadores usa a “explicação oficial” do texto, a saber, a ideia de que Mefibosete sofreu desde os cinco anos de idade, quando ficou aleijado, pois se somaram à deficiência física diversas privações, uma vez que, após a morte de seu pai, fora criado por um mendigo em uma terra desértica chamada Lo-dᵉbar. Segundo esse raciocínio, somente com a ação graciosa de Davi seu sofrimento teve fim.
Partindo dessa premissa, preletores mal informados identificam Davi com Deus, Mefibosete com seus ouvintes e Lo-dᵉbar com a dificuldade que alguns estão vivendo. Usando essa linguagem metafórica, apelam para o lado emocional de seus ouvintes asseverando que o Senhor não permitirá que eles permaneçam em Lo-dᵉbar, mas os porá à mesa com o rei. Isto é, eles desfrutarão do “melhor dessa terra”, terão todas as suas necessidade supridas e não mais sofrerão.
Apesar de serem agradáveis aos ouvidos, as ideias elencadas acima nada têm a ver com a verdade bíblica. Até porque, se analisarmos a história de Mefibosete, veremos que, desde seu nascimento, nunca faltou quem cuidasse dele. Ainda que seu pai estivesse envolvido na defesa da nação, o menino recebia os cuidados de uma Ama[1] (2Samuel 4.4), que tentou protegê-lo assim que soube do assassinato de seu pai, haja vista que, por ser da família real, Mefibosete corria risco de morte. O texto diz que ela “o tomou e fugiu”. Porém, no afã de fugir, um acidente aconteceu: a criança sofreu uma queda e ficou aleijada.
Em momento algum a Escritura dá a entender que o ferimento de Mefibosete era evidência do desfavor divino. Foi apenas um acidente. Ora, acidentes acontecem. Deus não o estava castigando ou negligenciando. Afinal, ele era uma criança! Sua Ama também não o deixara cair de propósito. Foi justamente com o desejo de protegê-lo que ela iniciou a fuga. Ou seja, mesmo órfão, o neto de Saul não estava desamparado. Uma prova disso é o fato de ter sido acolhido por Maquir, a quem muitos pregadores, erroneamente, chamam de mendigo.  
De acordo com Flávio Josefo (2005), Maquir era um dos principais da província de Gileade; homem de muitas posses. Tanto, que, conforme é relatado em 2Samuel 17.27-29, foi capaz de fornecer suprimentos a Davi e ao seu exército, quando do levante de Absalão. Maquir era descendente de um outro Maquir, mencionado em Deuteronômio 3.15, filho mais velho de Manassés, “homem de guerra” (Josué 17.1), que recebera o território de Gileade depois da conquista de Canaã.
Segundo Champlim (2001, p. 1267), Maquir, possivelmente, havia “sido um simpatizante da causa de Saul, mas Davi logo o conquistou para defender o novo regime”, o que é evidenciado por sua atitude em 2Samuel 17.27-29. Foi justamente esse homem abastado e valoroso que, conforme explica Josefo (2005), educou Mefibosete em Lo-dᵉbar, certamente, oferecendo-lhe tudo do bom e do melhor. Até porque, não havia como um homem aleijado sobreviver naquela época sem a caridade de alguém.
Mefibosete foi tão abençoado durante o período em que esteve com Maquir que conseguiu até se casar! Porquanto, ainda que o texto não diga isso explicitamente, pode-se facilmente chegar a essa conclusão a partir da asserção de que ele tinha um filho (2Samuel 9.12). Ora, se hoje há discriminação para com os deficientes, imagine naquela época. Mas mesmo assim, Mefibosete conseguiu casar! Se isso for desgraça, como dizem aqueles que insistem em apregoar o sofrimento do filho de Jônatas, não sei o que pode ser considerado bênção.
Quanto à cidade na qual o jovem coxo vivia, cabe ressaltar que muito do que se fala a seu respeito não condiz com a realidade bíblica. Até porque, não há nada no contexto que justifique a ideia de que Lo-dᵉbar  era uma cidade desértica, onde só havia sofrimento. Aliás, asseverar que Lo-dᵉbar é lugar de sofrimento, não faz sentido nenhum, visto que, segundo a Bíblia, o sofrimento não é resultado da região em que nos encontramos, mas do pecado. Não fosse o desejo humano de dominar sobre o outro, Mefibosete não precisaria fugir. Logo, não teria ficado coxo. Além do mais, o único lugar ao qual a Escritura associa o sofrimento é o mundo. O próprio Jesus diz: “[...] no mundo tereis aflições [...]” (João 16.33). Por conta disso, em todos os lugares há pessoas sofrendo, seja em Lo-dᵉbar ou num país de primeiro mundo.
Ademais, sobre o local que abrigou o filho de Jônatas, Baldwin (1997) e Champlim (2001) salientam que Lo-dᵉbar se tratava de um nome alternativo para Dᵉbir, cidade situada a leste do Jordão, próxima da margem sul do mar de Quinerete (atual mar da Galileia). Sendo assim, a afirmação de que Lo-dᵉbar  era caracterizada pela carestia é uma falácia, porque nenhuma cidade próxima de um lago de água doce com 21 quilômetros de comprimento, 12 de largura e cerca de 40 metros de profundidade, viverá tal escassez. É justamente por isso, que ao longo da história grandes civilizações foram erguidas ao redor de rios.  
Na história de Israel Lo-dᵉbar nunca foi um lugar mal visto ou sem importância.  Na verdade, a Bíblia relata que os israelitas se regozijaram com sua reconquista (2Rs 14.25; Am 6.13), visto que ela e outras cidades haviam sido tomadas pela Síria (2Rs 10.32-35). A luz desse episódio cabe-nos indagar: se, de fato, Lo-dᵉbar fosse um local esquecido pelo povo, uma terra infértil, por que recuperá-la? Por que se regozijar com sua agregação ao território de Israel?
Outrossim, uma análise etimológica do nome da cidade revela mais erros interpretativos. Porquanto, o nome não dá indicações de que se tratava de um lugar ermo, haja vista que o termo hebraico dᵉbar é derivado de dābār, que, embora possua uma considerável gama de significados, refere-se especialmente ao uso da palavra falada. Tanto, que o termo é empregado, inclusive, para referir-se à Palavra do Senhor (dᵉbar yhwh). Aliás, a expressãodᵉbar yhwh ocorre 242 vezes no Antigo Testamento. Soma-se a isso o fato de que o plural de dābār é dᵉbarim (palavras). A ligação entre dābār e dᵉbar é tão forte e evidente que na Septuaginta o termo é transliterado como lodabar. Destarte, conquanto muitos traduzam dᵉbar como pasto (ou pastagem), essa tradução é imprópria, uma vez que o termo hebraico para pastagem é dôber. Acerca desta palavra vale salientar que, segundo alguns lexicógrafos, sua origem vem de uma raiz diferente da qual derivou dābār, daí o significado distinto (HARRIS; JR e WALTKE, 1998).
À luz dessas informações, fica fácil compreender o significado real deLo-dᵉbar, pois o termo Lo é uma das poucas coisas que os pregadores pós-modernos traduzem corretamente quando o assunto é a cidade que abrigou Mefibosete. Realmente, ele é uma partícula de negação. Assim, podemos asseverar que Lo-dᵉbar significa “sem palavra” ou “sem assunto”. Isto é, o escritor, propositalmente, emprega esse nome em vez de dᵉbir, a fim de destacar que não havia assunto entre a casa de Davi e a de Saul. Certamente, porque os descendentes de Saul temiam que o novel rei os assassinasse.
O impressionante é que nenhum dos hagiógrafos dá tanta atenção àLo-dᵉbar como fazem os pregoeiros do mundo gospel. Em 2 Samuel 9 a cidade não é o centro da narrativa, e, muito menos, Mefibosete. O ponto central é graça. O tratamento bondoso dispensado ao jovem coxo contrasta com o costume oriental “de exterminar a descendência masculina da família real adversária” (LASOR, 1999, p. 202). De acordo com a cultura, o neto de Saul deveria morrer. Davi, porém, mostra graça, tal como o próprio Deus fizera com ele elevando-o ao trono e dando-lhe descanso de seus inimigos (2Sm 7.1), ainda que o filho de Jessé não merecesse nada disso. Afinal de contas, tanto Davi quanto Mefibosete eram pecadores, carentes da graça divina.
A condescendência de Davi deve ter impressionado a muitos, haja vista que como se ressaltou acima, de acordo com a cultura oriental, a atitude natural seria o extermínio de toda a descendência de Saul. Era isso que a maioria esperava dele. Até porque, havia uma profecia que apontava para a perpetuação de sua dinastia (2Sm 7.12). O próprio Mefibosete se manteve escondido justamente por essa razão. Porque, mesmo sendo deficiente e não oferecendo ameaça ao trono de Davi, o pensamento da época requeria sua morte.
Contudo, o rei prometera a Saul (1Sm 24.16-22) e a Jônatas (1Sm 20.12-16) que quando reinasse não desarraigaria sua descendência. É claro que tal pacto não privava Davi de sua liberdade, pois ele poderia muito bem, já que ambos haviam falecido, olvidar-se da palavra firmada e eliminar a casa de Saul. Não obstante, o rei decide mostrar graça, o que fica patente na palavra hebraica por ele empregada, a saber: hesed. Este termo dá a ideia de uma atitude de amor que ultrapassa os limites da mera obrigação. Conforme explicam Harris, Jr. e Waltke (1998, p. 698), “a hesed é gratuitamente concedida. É essencial a liberdade para decidir. A ajuda é vital, alguém está em posição de ajudar, e o ajudador o faz dentro de sua própria liberdade”. Isto é, Davi não foi coagido pela promessa, ele fez porque quis, impulsionado por seu amor a Jônatas.
Todavia, o que chama atenção no texto é o caráter imerecido da bênção que alcança Mefibosete. O pacto de Davi não era com ele. Na verdade, eles nem se conheciam! Por que alguém daria os benefícios de um príncipe a um homem coxo? As deformidades físicas eram consideradas julgamentos divinos. Por essa razão, as pessoas entendiam que o indivíduo, de alguma maneira, merecia o infortúnio. Davi, entretanto, diferente da maioria dos pregadores, não atenta para a desgraça de Mefibosete, mas vê naquela situação a oportunidade de mostrar a “beneficência de Deus” (2Sm 9.3).
Nós éramos como Mefibosete, deficientes, distantes do Pai. Afinal, ele fora separado de Jônatas ainda em tenra idade. De igual modo, desde a infância permanecemos longe do Senhor. Mas Ele, movido por Seu amor, quis mostrar sua beneficência para conosco, ainda que não merecêssemos. Para tanto, tal como fez Davi, Ele não buscou alguém digno de receber seu favor, pois queria apenas alguém, não importando sua condição física, moral ou espiritual. Ele decidiu nos resgatar do lamaçal do pecado, dando-nos uma posição privilegiada em Seu Reino, adotando-nos como filhos. Mefibosete esperava a espada, mas recebeu graça; nós merecíamos, de fato, a espada, o juízo divino, porém Ele nos ofereceu seu amor incondicional.
Não importa que nome o filho de Jônatas possuísse, se era Mefibosete (vergonha), como aparece em 2Samuel 4.4, ou Meribe-Baal (Baal é advogado), conforme o relato de 1Crônicas 8.34, o que fez a diferença em sua vida foi a graça divina, e não o registro civil. Isto porque, nenhum homem, por mais que possua um nome com um significado agradável ou que goze de saúde perfeita, pode viver sem a graça do Senhor; seja a graça salvadora ou a graça comum, todos dependemos do favor de Deus. Defender a ideia de que o favor divino para com Mefibosete só foi manifestado quando Davi decidiu ajudá-lo é negar a graça comum, ou seja, a bondade que o Senhor derrama sobre todo ser humano.
No entanto, a fim de elucidar as questões relativas à variação do nome do neto de Saul, sublinho que concordo com Champlim (2001, p. 4744). Pois, a esse respeito, ele assevera que a substituição de Baal (nome de uma divindade Cananeia) por Bosete (vergonha) foi

propositalmente feita por algum escriba posterior (ou mesmo pelo autor original), que não tolerava escrever o nome de um deus cananeu, associado a uma das famílias reais de Israel. Porém, pode escrever “vergonha” (Bosete), demonstrando o seu desprazer, diante desse nome, aplicado a um dos netos de Saul. A mesma variação pode ser encontrada no caso do nome ls-bosete (ver II Sam. 2:8 e I Crô. 8:33).


            Cada detalhe aqui exposto revela o caráter putativo das asserções feitas em uma das homilias mais famosas do evangelicalismo pós-moderno. Com base no que vimos, é possível identificar a maior carência do povo que se autodenomina evangélico: a Escritura. Por conta do analfabetismo bíblico muitos têm sido arrastados pelos ventos de doutrina (Ef 4.14). O que o pastor ou o pregador famoso declaram torna-se uma verdade inquestionável. Que absurdo! O que fizemos com os princípios da reforma? Jogamos no lixo?
            Precisamos voltar ao princípio! Despojar-nos de todo colesterol e gordura que nos foi acrescentado pelos movimentos surgidos no século XX, para sermos curados dessa enfermidade que tem levado muitos à morte, e morte eterna. É necessário mais Bíblia e menos emocionalismo, mais Deus e menos homem, mais graça e nenhum mérito. Só assim, erros como os que foram descritos neste artigo serão expurgados. O Senhor nos abençoe!

Pr. Samuel Mendes de Sales


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLEN, Clifton J. Comentário Bíblico BroadmanTradução de Arthur Anthony Boorne. 2 ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1994. 3 v.

BALDWIN, Joyce G. 1 e 2 Samuel, introdução e comentário - Série cultura bíblica.
São Paulo: Vida Nova, 1997.

CHAMPLIM, Russel Norman, 1933- O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo: volume 2: Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis. 2 ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

___________, 1933- O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo: volume 6: Dicionário - A - L. 2 ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

___________, 1933- O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo: volume 7: Dicionário - M - Z. 2 ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

FLESCH, Cecília, et al. Triunfo da Mentira: um projeto político fundamentado em farsas e supostas verdades. Eclética, Julho/Dezembro, 2005. Disponível em: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/7%20-%20triunfo%20da%20mentira.pdf

HARRIS, R. Laird; JR, Gleason L. Archer; WALTKE, Bruce K. Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

LASOR, William S; HUBBARD, David A; BUSH, Frederic W. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1999.

JOSEFO, Flávio. História dos hebreus. 9 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. 2 ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

SCHÜLLER, Arnaldo. Dicionário Enciclopédico de Teologia. Canoas/RS: Editora ULBRA, 2002.

VANGEMEREN, Willem A. Novo Dicionário Internacional de Teologia e Exegese Do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.


O Dizimo

O DIZIMO = DECIMA PARTE
Para começarmos a falar sobre dízimos é necessário falar sobre o sacerdócio, pois assim como o sacerdócio foi instituído antes da Lei, ou seja, antes de Moisés e de Arão, assim o dizimo também foi instituído antes da Lei, para que ninguém diga que o dizimo é da Lei.
O propósito eterno de Deus exigiu que ele canalizasse toda a humanidade para Jesus Cristo  "Para em todas as cousas [Cristo] ter a primazia" (Colossenses 1:18).  Por um lado, a lei foi designada para convencer o homem do pecado e mostrar-lhe a necessidade de eliminar o seu pecado, porém essa lei foi divinamente projetada para não conseguir providenciar tudo o que o homem realmente necessitava. 
Assim como pela Lei o sacerdócio foi designado apenas para os descendentes de Arão; antes da Lei vemos que Melquisedec já era sacerdote, assim como Jetro o sogro de Moises que também era sacerdote da terra de mídia.
Debaixo da lei mosaica, o povo ficava distanciado de Deus pelos sacerdotes, os quais ficavam entre Deus e o homem.  O sacerdote era um mediador que ensinava a lei.
Os atos dos sacerdotes apontavam para um período em que os pecados dos homens seriam realmente retirados pelo sangue do Filho de Deus que não tinha pecado (Efésios 1:7; 1 Pedro 1:19), quando ele tomasse sobre si os nossos pecados e morresse em nosso lugar (1 Pedro 2:24).
O sistema de sacerdócio do Antigo Testamento era apenas um tipo do futuro. Havia de chegar o tempo em que todo o povo de Deus seria "sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2:5).  Nesse dia vindouro, em direção do qual toda a humanidade se dirigia, o Sumo Sacerdote perfeito, que haveria de vir, não teria de oferecer um sacrifício a seu próprio favor, pois ele não tinha pecado algum (Hebreus 9:14); jamais teria de repetir a oferta, pois só precisava ser oferecida uma vez (Hebreus 9:25-26, 28; 10:12); e ele derramaria o sangue do único Cordeiro que poderia verdadeiramente tirar "o pecado do mundo" (João 1:29; Hebreus 9:12).
Louvemos a Deus pelo fato de que "nos constituiu reino, sacerdotes" (Apocalipse 1:5) e que "a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre" (Hebreus 7:28).  Na verdade, o sacerdócio do Antigo Testamento clamava por algo melhor; e, no propósito eterno de Deus, o sacerdócio melhor estava por vir.  Somos eternamente gratos que "possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem" (Hebreus 8:1-2).
Dessa maneira o próprio Jesus diz em Mateus: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas (dar o dizimo) , e não omitir aquelas (o juízo, a misericórdia e a fé). Mateus 23:23.
Então entendemos que da mesma maneira que Jesus é da tribo de Judá e não da tribo de Levi, o sacerdócio dEle não vem da ordem de Arão mas de Melquisedeque, da mesma maneira o dizimo, não esta relacionado com a Lei, mas esta relacionado com a salvação, pois não basta ser cumpridor da Lei, ou seja pagar o dízimo por força da Lei e esquecer da de ser justo, ser misericordioso e ter fé; é preciso acreditar que somos salvos não por causa da Lei, é preciso ter fé para dar o dizimo, não por que a Lei obriga, mas por causa da graça, damos o dizimo.
Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que Ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).
Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus ensinou que a lei do dízimo faz parte de sua nova aliança, Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Mateus 5:17.
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus não mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo esta ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento e também antes da Lei, no sacerdócio de Melquisedeque.
Trazer o seu dízimo a casa de Deus é um ato de gratidão, de amor e reconhecimento, por tudo que ele te tem feito. Ele deu o seu corpo e o seu sangue por você. “O Rei Justo te trouxe pão e vinho!” Os que são da fé são dizimistas, os que acreditam que Deus é o seu sustentador não sentem dificuldade em dizimar a Ele. Abraão deu o seu dízimo muito antes que ele fosse inserido na Lei de Moises.
Quando entregamos os nossos dízimos nós estamos levando todos os nossos bens para dentro da vontade de Deus. Estamos dizendo que Deus é o nosso provedor, a fonte da qual bebemos. Como são preciosos os momentos que reservo para estudar sobre a fé de Abraão. Ele sem dúvidas nos deixou um legado espiritual fantástico. Abraão compreendia essas coisas, e as praticava de todo coração. Veja Gn.13. 7 a 13.
Abraão levou seus bens para dentro da vontade de Deus. Mais Ló levou os seus em direção a sua ganância. Por sua escolha errada perdeu tudo e foi levado para se torna um escravo. Graças a Deus que Abraão guerreou em busca de Ló e o salvou com todos os seus bens. E bem aqui neste momento que vejo mais uma vez que Deus era a fonte de tudo na vida de Abraão. Quando Abraão e os seus servos recuperam todas as riquezas de Sodoma, o rei de Sodoma quis recompensá-lo dando-lhe riquezas, veja a resposta de Abraão:
"E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti.
Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, Jurando que desde um fio até à correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão."
(Gn . 14. 21,23).
Deus é a fonte da minha riqueza! E não darei essa glória a mais ninguém. Glória a Deus! Era isso que Abraão estava dizendo ao rei de Sodoma. Que lição maravilhosa essa que Abraão nos ensina. Não existe dificuldade que não possam ser resolvidas quando somos fiéis ao nosso Deus. Não existe barreira que não possa ser destruída quando cremos que Ele é a nossa fonte. Isso era tão real na vida de Abraão que foi absorvido por seus descendentes que viveram antes da lei. Em Gênesis 28.22 vemos Jacó fazendo um voto o Deus e prometendo-lhe dar o dízimo de tudo que o Senhor lhe der. Com certeza absolveu essa idéia de Isaque seu pai que absorveu de Abraão avô de Jacó.
O texto não esgota o assunto.

Pr Samuel Mendes