quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O arrebatamento da Igreja



O arrebatamento da Igreja
I.  INTRODUÇÃO
Quando usamos o termo “a vinda de Cristo”, estamos nos referindo à segunda aparição pessoal de Cristo. No livro de Atos, quando Jesus ascendeu ao céu, nos disse:
“Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir (Atos 1.10-11).
A segunda vinda do Senhor é então, o evento ao qual nós crentes em Cristo, esperamos com grande desejo, tal como faziam Paulo e Pedro, os demais apóstolos e os crentes da igreja primitiva. Neste dia seremos ressuscitados, transformados e vivificados.
A segunda vinda de Cristo é tão certa quanto à primeira. A Bíblia fala cerca de 845 vezes sobre o retorno de Jesus à terra. No Novo Testamento temos 318 predições sobre a volta de Cristo para buscar o Seu povo.
A segunda vinda será mais gloriosa no aspecto metafísico que a primeira. Na primeira vinda Ele veio redimir a alma (Ef 1.7; Cl 1.14), na segunda Ele virá restaurar o corpo (Rm 8.23). Na primeira vinda Ele veio numa manjedoura (Lc 2.7), na segunda, virá em trono (Ap 20.11). Na primeira vinda Ele veio como criança (Is 9.6; Mt 2.8, 13), na segunda, virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). Na primeira vinda Ele veio em carne (Jo 1.14; 1ª Jo 4.2), na segunda, virá em glória (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele entrou em Jerusalém montado num jumentinho (Mt 21.7), na segunda, virá montado num cavalo branco (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele veio instituir a Igreja (Mt 16.18), na segunda Ele virá buscar a Igreja (Jo 14.3; Ap 22.7).
Para todo o cristão convertido a Cristo o momento mais esperado de todos os dias de Sua vida, é que sem dúvida o dia do arrebatamento da Igreja, neste dia todo aquele que recebeu a Jesus Cristo como Salvador de sua alma irá encontrar-se com o Senhor nas nuvens, estando liberto para sempre de qualquer tipo de provação, dor, angústia, lágrimas, tristezas, problemas etc.
Quando voltar, o Senhor encontrará quatro grupos de pessoas na terra:
O primeiro grupo não sabe que Ele voltará, nunca ouviu falar de seu retorno, por isso não irá com Ele.
O segundo grupo sabe que Ele voltará, já ouviu falar sobre sua vinda, mas não acredita que virá e também não irá com Ele.
O terceiro grupo sabe que Ele virá, crê que voltará, mas não espera e de igual modo também não subirá com Ele.
O quarto grupo sabe que Ele virá, acredita que voltará, espera ansioso sua vinda e subirá com Ele.
II.  AS DUAS FASES DA VOLTA DE CRISTO
A segunda vinda de Jesus será em duas fases num espaço de sete anos.
A vinda de Jesus dar-se-á em duas fases distintas:
A primeira fase será invisível. Será para os cristãos ou para a Igreja (Noiva) de Jesus, que espera o seu Noivo, e será antes da grande tribulação.
Segunda fase será visível. Será a manifestação de Cristo em Glória, acompanhado de seus santos (Igreja) e anjos, depois da grande tribulação.
A primeira fase chama-se arrebatamento, a segunda fase chama-se revelação. Na primeira fase Ele arrebatará a Igreja (1ª Ts 4.16-17), na segunda Ele vira com a Igreja (Ap 19.11; Zc 14.5b; 1ª Ts 3.13; Jd v.14). Na primeira fase Ele virá para a Igreja. A segunda é a volta dEle em glória; é a sua revelação pública; sua manifestação ou aparecimento visível a Israel e às demais nações. Na primeira fase Ele virá como estrela da manhã (Ap 22.16). Na segunda como sol de justiça (Ml 4.2). Na primeira fase Ele virá sobre as nuvens (1ª Ts 4.17), na segunda Ele descerá sobre o monte da Oliveiras (Zc 14.4). Na primeira fase o mundo não o verá (1ª Co 15.52). Na segunda fase todos o verão (Ap 1.7). Para Jesus vir com os Seus Santos (Jd 13; Zc 14.5) é mister que primeiro os tome para Si (Jo 14.3).
Entre o arrebatamento e a revelação de Jesus decorrerá um período de sete anos, conforme Apocalipse 11.3 e 13.5; Daniel 9.27. Estes sete anos corresponde a 70ª “semana de anos de Daniel 9.24, 27. É a semana de anos. É bíblica a expressão “semana de anos”, segundo Gênesis 29.27 e Levítico 25.8. Que os dias podem vir a significar anos vê-se em Ezequiel 4.7 (sobre este assunto veremos mais tarde).
Considerando as distintas manifestações de Jesus na sua primeira e segunda vinda, podemos dizer que:
a. Em Belém, Ele veio como o Messias Salvador do mundo.
b. Nos ares, Ele virá como o Noivo para a sua Igreja.
c. No monte das Oliveiras, Ele virá como Juiz e Rei, para julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
Logo após Jesus arrebatar Sua igreja começará um período chamado de grande tribulação, esse período vai durar sete anos. Somente no final dos 7 anos é que o Senhor voltará com a Igreja para implantar o milênio e salvar os remanescente de Israel.
III.   A CONFIRMAÇÃO BÍBLICA DA VOLTA DE CRISTO
Já tivemos muitos eventos importantes na terra: a destruição dos seres humanos com o dilúvio, a destruição de duas cidades pecaminosas chamadas Sodoma e Gomorra e a redenção efetuada por Jesus no alto do Calvário. Todos esses eventos marcaram tremendamente a humanidade, porém, aguardamos agora um dos maiores eventos que irá abalar o mundo inteiro; a vinda do Senhor Jesus para buscar a Sua Igreja.
O Senhor Jesus confirmou o Arrebatamento (Jo 14.2-3; Mt 24-27; 1ª Co 15.23; Tt 2.13). O Senhor afirmou que voltaria com a Igreja para reinar no milênio (Mt 24.30; Ap 1.7; Mt 16.27). Os apóstolos afirmaram que Jesus voltaria (1ª Co 15.23; 1ª Co 1.7; 1ª Ts 4.16-18; 1ª Jo 2.28; Tg 5-7). Judas o Apóstolo também afirmou a vinda de Jesus (Judas v. 14). Os profetas do Antigo Testamento falaram da vinda do Senhor (Ml 3.1-5;Sl 24.7-10; Zc 14.4). Os anjos afirmaram que o Senhor voltaria (At 1-10-11). A ceia do Senhor é uma confirmação da volta de Cristo (1ª Co 11.23). Os sinais que ora se cumprem, segundo as profecias da Bíblia, atestam que Jesus virá (Mt 24.3).
Se as profecias da Bíblia não estivessem cumprindo-se em nossos dias, a nossa fé seria vã e sem esperança. Mas, damos graças Deus porque Ele é justo e fiel. Nada Ele faz sem primeiro comunicar aos seus servos. Porquanto temos a convicção de Sua volta e os que crêem na sua vinda e obedecem Sua Palavra não ficarão envergonhados. Amem!
IV.  PARA QUEM JESUS VIRÁ

Jesus virá para:
·         Virá só para a Igreja (Mt 25.6).
·         Levar Sua Igreja para Si (Jo 14.31ª Ts 1.10).
·         Consumar a Salvação dos Seus (Rm 13.11).
·         Glorificar os Seus (Ef 5.27; Rm 8.17).
·         Reconhecer publicamente os Seus (1ª Co 4.5).
·         Recompensar a todos os fieis (Mt 16.27).
·         Ser glorificado nos Seus (2ª Ts 1.10a.).
·         Ser admirado pelos Seus (2ª Ts 1.10b.)
·         Revelar mistérios que ora tanto nos intrigam (1ª Co 4.5).
 V. O QUE É ARREBATAMENTO
A palavra arrebatamento, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego harpazõ, e significa: Arrancar, levar, tirar por força ou violência; tirar algo com rapidez e de forma inesperada, urgência que Cristo irá tirar a Sua Igreja da terra.
O arrebatamento, por conseguinte, é retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente, com o Senhor Jesus.
O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “O Dia de Cristo” (1ª Co 1.8; 2ª Co 1.14; Fp 1.6; 2ª Tm 4.8). Esse “dia” é relacionado com a Igreja, e vai do arrebatamento da à revelação de Cristo em glória. Este dia tem a ver com os galardões e bênçãos a serem recebidas pela Igreja por ocasião da Sua vinda. “O Dia do Senhor” ao contrário, associa-se com o julgamento das nações. O dia do Senhor não é para a Igreja, mas para os pecadores, incrédulos e judeus e começará após o arrebatamento da Igreja.
Em 2ª Tessalonicenses 2.2, a tradução correta é “dia do Senhor” (Senhor em maiúsculas), indicando “Jeová”, conforme o estabelecido internacionalmente pelos editores da Bíblia: Senhor = Jeová; Senhor = Adonai. A expressão “dia do SENHOR” abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento.
A Igreja será arrebatada ao encontro do Senhor, antes da grande tribulação, que é também denominada na Bíblia de “ira futura” (conf. Mt 3.7; 1ª Ts 1.10; Ap 6.16,17).
VI. PORQUE O ARREBATAMENTO
 ·         Para fazer diferença entre o justo e o injusto (Pv 11.8).
·         Para recompensar os justos por todo trabalho feito a Deus (Ap 22.12).
·         Para premiar os vitoriosos (p 3.5).
·         Para não deixar a Igreja na grande tribulação (1ª Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16-17).
·         Para vencer a morte (1ª Co 15.51-54).
VII.   EXTENSÃO DO ARREBATAMENTO
No sentido pleno, a vinda de Jesus abrange um período de 7 anos, compreendendo os três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana: Judeus, gentios, Igreja de Deus (1ª Co 10.32).

Para a Igreja. Jesus virá como o Seu noivo celestial, a fim de levá-la para Sua glória.
Para Israel. Jesus virá como Seu Messias, Salvador e libertador para introduzi-la no Milênio, o reino que sempre lhe prometeu (2º Sm 7.16; Mt 25.34).
Para os Gentios. Jesus virá como Juiz e Senhor dos senhores, para julgá-los. Será então a Sua poderosa manifestação como Deus Forte, da profecia de Isaías 9.6.
 VIII.  QUANDO SERÁ O ARREBATAMENTO
Só Deus é quem sabe o dia, a hora, o ano e os minutos que dar-se-á o grande dia de alegria para os salvos.
Ao transcrever o sermão profético de Nosso Senhor, o evangelista Marcos registra uma ênfase que todos deveríamos levar em consideração “Olhai, vigiai e orai”.
Por desconhecer a Palavra, muitos lideres espirituais marcaram a volta de Jesus. Hoje serve de advertência: não devemos especular com as coisas que Deus, em Sua inquestionável soberania reservou apenas para si. Jesus é claro na Sua Palavra quando diz em Mateus:
“Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu nem o Filho, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, estai vós apercebidos também, por que o Filho do Homem há de vir à hora que não pensais”. (Mt 24.36, 42, 43, 44).
“Estai de sobreaviso! Vigiai e orai! Não sabeis quando será o tempo Portanto, não sabeis quando virá o Senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã cedo. Se Ele vier inesperadamente, não vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!” (Mc 13.35-37).
Jesus respondendo aos Seus discípulos quando estavam interrogando a respeito do futuro: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade” (At 1.7).
Devemos, portanto, estar cônscios em afirmar: “O dia nem a hora ninguém sabe”, mas uma coisa é certa: Jesus vem em breve!
Jesus virá antes que apareça o Anticristo.
 “E agora, vós sabeis o que detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado Porque já o mistério da injustiça opera: somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e, então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo esplendor da sua vinda” (2ª Ts 2.6-8).
Esta passagem é de difícil interpretação, e não convém fazer especulações sobre o que não está revelado claramente. Mas vemos nela a reiteração de que a Igreja não estará sob o domínio do anticristo. Se o mistério da injustiça opera, por que o iníquo ainda não se manifestou? O que o detém? Quem o resiste? Quem será tirado da terra, para que ele tenha total liberdade até à esplendorosa vinda de Cristo? A única revelação que temos, retratada pelo próprio apóstolo Paulo é que o povo de Deus será tirado da terra, no aparecimento de Jesus Cristo (Tt 2.13,14; 1ª Ts 4.17). E, se é depois disso que será revelado o anticristo, então estamos diante de mais uma prova de que a Igreja não passará pela grande tribulação!
Enquanto a Igreja do Senhor Jesus não for tirada deste mundo, o homem do pecado, o anticristo não aparecerá. O que o detém é o Espírito Santo. Ele não retira a Sua onipresença, nem sua presença na terra durante a grande tribulação, mas encerra sua tarefa de reprimir o poder da injustiça. Quando aquele que o detém for tirado do meio, começará o Dia do Senhor. Satanás e o anticristo terão liberdade para levar o mundo ao caos.

IX.  COMO SERÁ A VINDA DE JESUS
1. Será uma descida do céu (Mt 24.30; At 1.11; 1ª Ts 4.16). Todos os textos afirmam que Jesus virá do céu, porque quando ressuscitou foi para o céu (Lc 24.51; Hb 4.14) e hoje está à direita do Pai (Rm 8.34) e é de lá que voltará.

2. Num abrir e fechar de olhos (1ª Co 15.52). Num momento (no gr. átomos), unidade indivisível do tempo.
3. Será repentinamente.
“Pois assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27). Embora o povo esteja prevenido e até esperando o temporal, o relâmpago, contudo vem causando um espanto, uma surpresa. Assim também a vinda de Jesus. Embora os sinais estejam falando disto, Ele virá num momento quando ninguém pensa (Mt 24.44) ou espera (Mt 24.50) ou sabe (Mt 24.42).
O relâmpago aparece com uma velocidade inexplicável. A velocidade de um relâmpago é 70 milésimos de um segundo. Assim também Jesus na Sua vinda. Vira “num abrir e fechar de olhos” (1ª Co 15.52). Jesus vem num só instante, e quer encontrar o Seu povo preparado.
4. Será o mesmo horário no planeta (Lc 17.34-36). Em alguns lugares será:
Noite: Vv. 34 “Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado”.
De madrugada: Vv. 35 “Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada”.
De dia: Vv. 36 “Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado”.
Se forem 14 horas no Brasil, no Japão serão 2 horas da madrugada, em São Francisco, nos EUA, serão 9 horas da manhã. Em Londres 17 horas e em Moscou serão 19 horas.
O horário profético de Deus irá assinalar a meia noite, a hora de maior escuridão e trevas sobre a terra. Quando a vida torna-se insuportável neste mundo, o pecado estiver morando diante de sua porta, os valores morais deixarem de existir, quando o mundo estiver mergulhado na falência política, econômica, social e espiritual, quando não se tiverem condições de viver mais no mundo, aí então dar-se-á o arrebatamento e o Senhor virá buscar o seu povo, vamos esperar esse dia com muita oração e vigilância.

X. COMO VIR Á JESUS
1. Jesus virá como ladrão. As ilustrações que a Bíblia trás a esse respeito são: como se fora um ladrão que te assalta (1ª Ts 5.2). O povo será tomado de surpresa. Acontecerá de forma e em momentos inesperados.
“Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti” (Ap 3.3).
A expressão ‘virei como um ladrão de noite’ (Ap 3.3.) e ‘virá como um ladrão de noite’ (2ª Pe 3.10) e as demais citações que contém esta expressão não significam que Jesus virá escondido sem que ninguém perceba. O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a nossa porta e roubar a nossa casa, do mesmo modo Jesus não avisará a hora em que virá buscar Seu povo. Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa, porque será uma destruição total naquele dia. “Vigiemos, pois, para que este dia não nos surpreenda”.
Umas das bem-aventuranças, do apocalipse é endereçada, justamente, àqueles que se acham vigilantes: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não vejas as suas vergonhas” (Ap 16.15).
O Senhor Jesus virá inesperadamente, e surpreenderá a muitos que, ao invés de estarem vigiando, encontrar-se-ão com os cuidados desta vida e nos prazeres deste mundo.
2. O ladrão virá sem que seja observado. Assim virá Jesus. Ele desce até as nuvens, e ali encontrará com Sua Igreja (1ª Ts 4.16-17). Quando porém, está escrito em Apocalipse 1.7: “Eis quem vem com as nuvens, e todo olho o verá...”, não há contradição alguma, pois nesta palavra refere-se ao momento quando Jesus, depois da grande aflição, vier com a Sua Igreja e porá os pés no monte das Oliveiras (Zc 14.4).
3. O ladrão sempre leva algo de valor. O ladrão não vem ver o depósito de lixo ou cesta de papéis. Não, ele vem levar os tesouros, as jóias, etc. Assim também acontecerá na vinda de Jesus. Ele levará então as coisas de maior valor da terra. Deus falou do Seus servos que O temem, que serão para Ele o “seu particular tesouro (Mt 3.16-17). Então se vê, onde estão os verdadeiros valores do mundo. O mundo verá que aqueles crentes que oravam e cantavam louvores a Jesus, foram raptados porque eram na verdade as pessoas de maior valor para Deus.
4. O ladrão leva somente o que não lhe pertence. Mas Jesus, quando vier, somente virá “como ladrão”, mas Ele não é ladrão, pois só levará os que pertence a Ele (1ª Co 15.23), os que por Ele foram comprados por um bom preço (1ª Co 6.19-20), os que resgatou com o Seu próprio sangue (At 20.28). Como é bom ter a certeza que pertencemos a Jesus (Rm 8.16).
XI. NO ARREBATAMENTO HAVERÁ OS SEGUINTES EVENTOS
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (1ª Ts 4.16-17).
Na 1ª fase de Sua vinda para dar-se o arrebatamento, o Senhor virá até as nuvens em grande velocidade de forma secreta (Mt 24-27), como a velocidade do relâmpago.
De acordo com a primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, o arrebatamento da Igreja de Cristo dar-se-á da seguinte forma:
1. O próprio Senhor Jesus Cristo.
“Porque o mesmo Senhor… descerá do céu” (v. 16). O apostolo Paulo da ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os mortos salvos receberão a ordem de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.
2. Voz do arcanjo. Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e com voz de arcanjo (1ª Ts 4.16), Ele vem com Seu eficaz poder (Fl 3.20-21).
A tradução do texto diverge na forma, mas não anula o fato conforme está escrito: “à voz do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (v. 16). O texto de Daniel indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo (Dn 12.1), mui especialmente da segunda fase quando Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a terra, no monte das Oliveiras (Zc 14.3,4; Ap 1.6,7). Porém no evento do arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo será efetuada pela voz de comando e chamamento, a qual será ouvida apenas pelos remidos.

3. Os mortos em Cristo.
Naquele dia, quando o Senhor voltar para o arrebatamento, os mortos em Cristo ouvirão a voz de chamamento da trombeta do Senhor pelo arcanjo, e “num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.51-52), estarão na presença do Senhor nos ares, com corpos glorificados. A palavra “mortos” diz respeito aos santos que ressuscitarão com corpos transformados em corpo espiritual (soma pneumatikon), enquanto que, os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas ate o dia do Juízo Final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39; At 7.55,56).

4. Transformação dos vivos.
Os que estivermos vivos seremos transformados, arrebatados e levados todos ao encontro do Senhor “nos arres” (v. .17). Este poder abrange “duma extremidade a outra”. Onde estiver um crente seja no sepulcro ou vivo, até ali chegará o poder de Deus, para arrebatá-los. O Senhor Jesus que não será visto pelos habitantes da terra, estará nos ares, um espaço acima das nuvens, esperando a Sua Igreja.

5. O encontro com o Senhor nos ares.
Nenhum escritor ou artista, por mais hábil, jamais poderá imaginar e avaliar a grandeza do cenário que envolverá o encontro da Igreja, a “noiva do Cordeiro”, Jesus Cristo nosso Salvador. A idéia do crente ser por Deus arrebatado não é nova (Ez 3.12, 14; Hb 11.15; At 8.39-40).
6. Num corpo incorruptível. A Igreja será transformada e revestidos da eternidade e arrebatados “E assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem celestial. A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus. Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Pois a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1ª Co 15.49-53). Corpo como dos anjos (Mt 22.30). Semelhante ao do Cristo ressurreto (1ª Jo 3.26). Livres de limitações terrenas (Jo 20.19). Num corpo de glória (espiritual) não precisamos de portas para entrar, pode estar tudo fechado. Assim Jesus entrou, assim nós também seremos.
7. Será um dia como os outros. Muitos dos remidos do Senhor estarão envolvidos na Sua seara e em oração, outros trabalhando normalmente misturados com os ímpios, outros estarão nas igrejas, outros viajando, alguns andando pelas ruas, alguns dormindo por causa do fuso horário, enfim, será um dia que todos nós estaremos ocupados com alguma coisa e vai ser bem nesta hora que ninguém estiver esperando que será dada à ordem do Senhor de tocar a trombeta do arrebatamento.
Esse encontro de ressuscitados e transformados nas nuvens, será um dos mais belos e alegres eventos. Será de maneira gloriosa com muito poder e alegria, pois veremos o Senhor que tanto amamos. A partir daí, pela ordem do Senhor, todos juntos, subirão ao encontro dEle nos ares, quando tomarão o seu destino que é o céu. Acabam-se sofrimento, angústia, tristeza, choro, hipocrisias, frio, calor, perigos etc. Agora estamos plenamente seguros nas mãos de Cristo. E quem nos arrebatará das Suas santas mãos?
O evento constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger, de maneira simultaneamente, diversos fatos que ultrapassam todos os procedentes históricos do conhecimento humano.

XII.  A IGREJA NÃO SERÁ SURPREENDIDA
1. Deus revelara que Elias seria arrebatado. O Espírito de Deus revelara a Elias (2º Rs 2.3-9), a Eliseu (2º Rs 2.3-5) e aos profetas (2º Rs 2.3-5) que Elias seria arrebatado. Podiam dizer: “eu sei”. O aviso do Espírito Santo foi muito claro, pois um acontecimento como este, não era conhecido antes, mas todos entenderam nitidamente o que estava por acontecer.
Elias sabia que seria arrebatado, mas nem para Eliseu ele podia avisar a hora exata, mas somente que ficasse na expectativa (2º Rs 2.10). Porém ele estava esperando, preparado para qualquer momento subir. Assim também será absolutamente impossível sondar ou descobrir o dia em que Jesus há de voltar nas nuvens (Mc 13.32).
Elias vivia sempre preparado e não carecia de um tempo para um especial preparo, pois para ele o serviço a Deus era a expressão de uma vida em íntima comunhão com Deus. Assim podemos nós também esperar Jesus trabalhando e cuidando dos nossos deveres. Jesus falou dos que serão levados na Sua vinda, que uns estarão no campo, outros estarão moendo e outros dormindo na cama (Lc 17.34-36). Ele disse também que devemos fazer as obras daquele que nos enviou enquanto é dia (Jo 9.4). Quando Ele ensinava através da parábola, a respeito do Senhor que dava minas para que os seus servos negociassem com elas, disse: “Negociai até que eu venha...” (Lc 19.13).
2. O arrebatamento de Elias. Enquanto Elias e Eliseu estavam “andando e falando”, veio um carro de fogo e cavalos de fogo (2º Rs 2.11) e os levou. O Senhor tem muitos carros (Sl 68.17), que são seres espirituais para arrebatarem o profeta Elias (ver também: Ez 1.1-28; 10.122).
3. Elias é um tipo da Igreja. Assim como o Espírito Santo fez Simeão chegar para o lugar onde Jesus estava, na Sua primeira vinda (Lc 2.25-29), assim também Ele nos fará subir para o encontro com Jesus na Sua segunda vinda. Seremos arrebatados (1ª Ts 4.16) para o encontro com Jesus (1ª Ts 4.17), assim como foi o profeta Elias. Teremos então alcançado o fim da nossa fé, a completude de nossa salvação (1ª Pe 1.9). Amem!
4. O arrebatamento antes da Tribulação. Paulo prescreve a igreja tessalônica dizendo: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas, não necessitais de que se vos escreva. Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Mas vós, irmãos, já não estais nas trevas, para que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz, e filhos do dia. Nós não somos da noite, nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;” (1ª Ts 5.1-2; 4-6, 8).
O dia do Senhor que Paulo refere-se aqui, é o “Dia do Senhor”, o dia da ira e do julgamento que serão derramados sobre o mundo durante a grande tribulação.
“Pois vós...” (os crentes) os filhos da luz os quais não serão surpreendidos por este dia. No evangelho segundo joão Jesus diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida” (João 8.12). Quem estiver ligado a Ele não está em trevas, ou seja, estamos com Ele na luz aguardando a sua volta  que nos livra da ira futura (1ª Ts 1.10).

5. O Espírito Santo é quem nos avisará. “É como se um homem, que, partindo para longe deixasse sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse” (Mc 13.34).

“... desse autoridade aos seus servos” Os servos somos nós a Igreja que servimos o nosso Senhor Jesus aqui nesta terra. O porteiro é o Espírito Santo. Ele é o sentinela que vai anunciar a chegada do Noivo: “Mas, à meia-noite ouviu-se um grito: Aí vem o noivo, saí ao seu encontro” (Mt 25.6). Esse grande personagem que diz: “Aí vem o noivo, saí ao encontro”, é o Espírito Santo de Deus, é Ele quem convence homem do pecado e do juízo, é o nosso penhor e quem adorna a Noiva para Seu Noivo.

XIII.  QUEM SERÁ LEVADO NO DIA DO ARREBATAMENTO?
Deus não está preso em dominação. A Bíblia declara que: “Ele veio purificar para si um povo especial, zeloso e de boas obras” (Tt 2.14).
1. Os que nasceram de novo. “Em verdade em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).
O novo nascimento é uma transformação de vida e de mente (Rm 12.1-2). Só vai subir quem nasceu de novo, e vive uma vida de testemunho e luta pelo Reino de Deus na Terra.
Aqueles que nasceram de novo, arrependeram-se de seus pecados e esperam a volta de Cristo com certeza subiram ao encontro do Senhor Jesus.
2. Os que esperam Jesus.
 “Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez, para levar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.28). Na parábola das 10 virgens Jesus diz: “Chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entravam com Ele para as bodas. E fechou-se a porta” (Mt 25.10).
3. Os que ouviram a Palavra do Senhor e creram (Jo 5.24-29).
4. Os que confessaram a fé em Jesus Cristo (Rm 10.9-13).
5. Os que lavaram as vestiduras no sangue do Cordeiro (Ap 22.14).
6. Os que amaram a vinda de Cristo (2ª Tm 4.8; Ct 8.14).
XIV.  QUEM VAI FICAR NO DIA DO ARREBATAMENTO
Os que ouviram, mas não creram (incrédulos), os infiéis, os ateus, todos os que praticaram o pecado. Aqueles que andaram segundo as paixões carnais:
“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1ª João 2.16).
Concupiscência da carne: Qualquer pecado e desejo da carne: paixões carnais, imoralidades, glutonaria, bebedice, materialismo manifesto pelos prazeres extravagantes, pelos sentimentos, pelo endeusamento das gratificações mundanas e perversas (Gl 5.19-21; 1ª Co 6.9-10).
Concupiscência dos olhos: Cobiça, avidez, ambição desenfreada por riquezas, desejo incontido por aquilo que vê, convicto que ficará plenamente satisfeito quando tiver o objeto da sua avareza, sendo isso um engano.
Soberba da vida: Arrogância de viver, orgulho, jactância, insolência, presunção; o homem que pensa e fala muito de si mesmo e seus bens e benefícios, suas riquezas, seus feitos, sendo estes quase sempre falatórios e exageros seus; um petulante convencido e vaidoso.
No livro do Apocalipse o apóstolo João ao encerrar o livro das revelações para o fim diz: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte” (Ap 21.8). “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo aquele que ama e comete a mentira” (Ap 22.15).

O que vai ficar no dia do arrebatamento.
As vestes materiais dos salvos (Ap 19.7-8). Bens materiais dos crentes (santos). Os templos e casas de oração, casas de moradia, carros e tudo o que a igreja precisou usar neste mundo.

X.     O QUE ACONTECERÁ NA TERRA APÓS O ARREBATAMENTO
Com o arrebatamento da Igreja, que será a qualquer momento, terminará na terra o dia da graça de Deus, quando densas trevas do mal cobrirão o mundo (Sf 1.14-17). Então iniciará a grande tribulação que será um período de sete anos, que refere-se a última semana da revelação de Daniel sobre as setenta semanas quando o profeta estava no cativeiro Babilônico.
Após o arrebatamento o mundo ficará em confusão e colapso. Entrará um grande desespero no mundo pelo fato de desaparecerem os parentes, haverá desastres dos mais terríveis, haverá aviões e automóveis descontrolados, os metrôs ficarão sem maquinistas, o colapso será de ordem mundial, o povo correrá pelas ruas como loucos arrancando os cabelos, a notícia será dada através de rádios e televisão, todos os meios de comunicação serão usados para dar a última notícia. O terror, o medo, toma conta de todos. Muitas indústrias ficarão fechadas e prejudicadas pelo fato de estarem faltando muitos de seus funcionários.
A terra entrará em pânico total com o desaparecimento dos filhos de Deus, e em meio a desordem surgirá um ser que aparentemente solucionará os problemas mundiais trazendo a falsa paz para o mundo. Apostasia total e generalizada entre os homens (2ª Ts 2.3). Retorno total dos judeus à sua terra (Is 11.11-12; Os 3.5). Reconstrução do templo de Jerusalém, o qual será destruído pelo Anticristo, durante a grande tribulação, ao ser-lhe recusada adoração pelos judeus (2ª Ts 2.4; Ml 24.15; Ap 11.1-2).

Após a Igreja ser arrebatada, começará na terra um período de sofrimento e de assolação, conhecido como GRANDE TRIBULAÇÃO.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Levitas, Quem são?

1. Levitas, quem são?

 Muitas vezes os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de “levitas”.

No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4.24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef.5.18-20; Col. 3.16).

Então, de onde então vem o conceito de “levita”?

Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, “levita” significa descendente de Levi, que era um dos 12 filhos de Jacó.

Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas.

Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx.32.26).Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares.
Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos.

Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo durante a viagem pelo deserto (Núm. capítulos.3, 4, 8, 18).

Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.

Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm.16.23), então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical.

Em I Crônicas (9.14-33; 23.1-32; 25.1-7), vemos diversas atribuições dos levitas:

“Havia entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas” (II Crônicas 5.13; 34.12).

Considerando o paralelo existente entre Israel e a igreja de Jesus Cristo, podemos utilizar o nome “levita”, embora não sejamos descendentes de Levi.   Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados “levitas”. O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo.

Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de profetizar com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25.1).

Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Através deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Crônicas25.7). Se queremos usar o nome de “levitas” precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.

Como um todo, os Levitas se tornaram responsáveis em “fazer o trabalho na tenda da congregação”, o Tabernáculo (Números 4:3).

A palavra Hebraica para serviço também significa luta, portanto, o serviço deles no Tabernáculo era uma figura da luta espiritual.

Levi teve três filhos: Gérson, Coate e Merari. O trabalho dos Levitas foi distribuído de acordo com suas famílias:

A família de Gerson era responsável por carregar e montar as cortinas do Pátio Externo do Tabernáculo, as coberturas do Tabernáculo, a cortina da Porta do Santuário, a cortina da Porta do Pátio Externo, juntamente com todas as cordas e fixadores que seguravam estas cortinas (Números 3:25-26)

A família de Merari era responsável por carregar e montar as Tábuas, as Travessas, as Colunas e Bases do Pátio Externo (Números 3:36-37)

A família de Coate era responsável pelo transporte da Arca da Aliança, o Véu, o Altar de Incenso, o Castiçal, a Mesa dos Pães, a Pia e o Altar de Holocausto juntamente com todos os utensílios do Santuário (Números 3:31).

Os filhos de Israel sabiam quando era a hora de sair para sua jornada através do deserto, pois havia uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo de noite para os guiar. Os Levitas desmontavam e transportavam o Tabernáculo, montando-o novamente no lugar indicado pela nuvem. Quando o Tabernáculo era edificado no novo local, Deus indicava o lugar que cada tribo deveria ocupar ao seu redor (Números 2:1-34).

Os Levitas deveriam armar as suas tendas ao redor do Tabernáculo (Números 1:53).

Podemos usar o termo Levita para quem não é da tribo de Levi?

Quando dizemos hoje que somos levitas alguém pode perguntar como podemos nos denominar Levitas se não somos da Tribo de Levi. Por isso gostaria de alongar este comentário sobre os levitas a fim de que ninguém se perturbe com estas questões.

Juízes 17:7
“Havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e se demorava ali.”   
O levita de Mica veio de Belém e era da família de Judá. Como poderia ser ele levita sendo de Judá e não da tribo de Leví? O levita, neste texto é um exemplo da possibilidade de que indivíduos de outras tribos podiam, durante algum período, unir-se a tribo sacerdotal. Há ainda evidencias de que o termo levita fosse um título funcional com o sentido de voto, além de servir como designação de uma tribo. Tipologicamente o Levita do Velho testamento nada mais é do que a figura do servo do novo testamento, que se consagra e assume a posição de levita para trabalhar e conduzir o tabernáculo do senhor.

2. A divisão entre os Levitas.
O que será isso? Por que existe divisão entre os levitas num âmbito geral do corpo de Cristo?

Vamos voltar para o inicio de tudo… e em questão de Levitas, tudo começa com Levi.
Levi foi o terceiro filho de Jacó. E quando Jacó percebeu que iria morrer, chamou seus filhos e os abençoou, mas para Levi e Simeão (que eram irmãos e filhos da mesma mãe), Jacó disse:

Gênesis 49: 5-7
5: Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência.

6: No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram homens, e na sua teima arrebataram bois.

7: Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó, e os espalharei em Israel.”

O versículo 5 diz que Levi usava instrumentos de violência.

Muitas vezes os Levitas são rebeldes e até violentos com suas atitudes para com os seus Lideres e Igreja, mas, pelo contrário, os nossos instrumentos devem ser a paz e o amor para com a Igreja, e honrar os nossos Lideres.

Somos rudes e prepotentes… os “donos da verdade”… Não aceitamos a repreensão… Falamos uma coisa e vivemos outra. Deus olha para os instrumentos musicais e vê violência neles, Deus não aceita isso, por isso Jacó diz: ”No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte”

Deus fala para estes levitas que, sua glória estará com eles… farão muitas coisas, mas não chegam a lugar nenhum sem a unção.

“…eu os dividirei em Jacó, e os espalharei em Israel.”

Este versículo mostra a razão pelo qual os Levitas são divididos…

É isso mesmo! Esta divisão entre os Levitas foi uma maldição lançada por Jacó aos próprios Levitas, mas, até quando…?

3. Levitas: A reconciliação com Deus e o Chamado.

Vamos agora adiantar um pouco na Bíblia e achegar ao monte Sinai onde Moisés recebeu os mandamentos do Senhor.

O contexto desta história fala que o povo achou que Moisés não iria voltar mais, então, resolveram fazer um bezerro de ouro e adorá-lo como o seu “deus”; mas o que acontece é que Moisés não morreu, e Deus manda Moisés descer do monte, pois o povo havia se corrompido.

Chegando lá Moisés quebra as tábuas do testemunho e destrói os bezerro de ouro.Moisés chega ao povo e faz uma pergunta decisiva: Êxodo 32:26 em diante:

“Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do Senhor, venha a mim.Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.”

Isso foi decisivo na vida dos Levitas.  Eles se achegaram ao Senhor, nos próximos versículos Deus os usa para fazer justiça no meio do povo de Deus… Eles foram zelosos.E veja o que Deus fala para os Levitas por terem se achegado ao Senhor e por terem sido Zelosos na casa de Deus.
29 – “Hoje fostes separados para o Senhor, pois cada um foi contra o seu filho, e contra o seu irmão, e hoje Ele vos abençoou”

Desde aquele momento, Deus separou os Levitas para oficiarem no templo e ensinar as leis em todo Israel. Realmente eles foram divididos em Israel, segundo o que Jacó falou.

Foram divididos porem agora para louvar a Deus no Templo e saírem por Israel a ensinar a Lei do Senhor. Todos com um só pensamento, uma só fé, unidos no Senhor… Deus converteu a maldição em benção… O mal em bem, para o louvor da sua glória.


4. Levitas são Profetas.

1Cônicas 25:1
“E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério…”

Aonde quer que você esteja você precisa ser um ministro do Senhor, um profeta do Senhor, levando a palavra d’Ele. Isso será possível querido (a), quando nos dispormos e nos colocarmos no altar do Senhor.

Preste atenção no que vou dizer: Você é profeta, e todo profeta vê e  ouve o que acontece no reino espiritual, e passa a mensagem quando recebe uma ordem. No seu caso você usa o seu instrumento, o seu corpo, a sua voz para profetizar o que vêm do Senhor, para trazer libertação, cura, quebrantamento etc. Você é luz porque permanece em Jesus Cristo! E luz não combina com trevas! Por muito anos satanás roubou ritmos, danças e outras artes para desviar o homem do propósito de Deus.

A música ou dança, tem um papel fundamental no reino espiritual. Você já percebeu que as pessoas que ouvem músicas que falam de adultério, promiscuidade, sexualidade, fornicação acabam recebendo e concebendo no seu próprio corpo o que as letras as asseguram?! Isso tem tudo seu início no Reino Espiritual –

Tg. 3:15 – “Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. “

O profeta é um homem separado, santo! E você precisa ser santo, precisa ver e ouvir coisas santas, para profetizar! Você precisa ter os olhos e ouvidos abertos para ver e ouvir o que vêm do Trono do Senhor.

Tg. 1:17
“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.”

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;”

Santifique seus ouvidos, sua boca, seu olhos e procure profetizar o que vêm do Senhor. Dançar o que está sendo dançado no céu, cantar o que está sendo cantado no céu, tocar o que está sendo tocado no céu! Haverá momentos em que a adoração na terra se juntará com adoração no céu!

Há referências ao trabalho levítico também nos capítulos 9, 15, 23 de I Crônicas e em II Crônicas 5-8, 17, 24, 29 e 35.  Encontramos relação entre o oficio levítico e o ofício profético.  Jaaziel, um levita dos filhos de Asafe, profetizou a vitória de Josafá (2 Cr 20:14).  Jedutum, o levita, é chamado de profeta do rei (2 Cr 35:15).

 Os profetas maiores fazem algumas referências ao papel dos levitas.  O profeta Isaías falou acerca de Deus reunir os israelitas dispersos (ou talvez gentios convertidos) para servi-lo na qualidade de sacerdotes e levitas: “vem o dia em que ajuntarei todas as nações e línguas; e elas virão, e verão a minha glória. (…) E também deles tomarei alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor.” (Is 66:18 e 21).

O profeta Ezequiel descreve uma aguda separação entre os sacerdotes levíticos, a quem denomina filhos de Zadoque, e os levitas infiéis (Ez 40:46; 43:19).  Os filhos de Zadoque são os sacerdotes levitas que permaneceram fiéis a Deus (Ez 44:15 e 48:11).  Os levitas infiéis são denunciados como idólatras e, face sua infidelidade, não poderiam mais se aproximar do altar, nem manusear as coisas sagradas (Ez 44:10-14).

No livro de Esdras encontramos diversas referências aos levitas.  Eles desempenharam uma parte proeminente no lançamento dos alicerces do novo templo (Ed 3:8ss) e quando da dedicação do mesmo (Ed 6:16ss).

Em Neemias encontramos os levitas envolvidos na reconstrução dos muros em Jerusalém (Ne 3:17) e, após seu término, na instrução da Lei ao povo (Ne 8:7-9), tendo uma participação preponderante na vida da nação (Ne 11:3ss, 12:27 ss).

No Novo Testamento, Barnabé é mencionado como um levita (At 4:36).

5. O louvor na história.

O louvor a Deus está mencionado na bíblia desde os tempos mais remotos da humanidade, o primeiro ministro mencionado na bíblia foi Jubal, da descendência de Caim, pai de todos que tocam arpa e órgão (Gn4:21) , e em toda bíblia podemos ver a importância do louvor.

Sl 103:2
Todo o ser louve ao Deus Eterno, e que eu não me esqueça de nenhuma das suas bênçãos!

A Bíblia deixou bem claro do poder que um louvor sincero pode ter em nossa vida, um dos maiores exemplos disso foi da vitória de Josafá sobre os filhos de Amom e de Moabe nas montanhas de Seir; quando  ele pediu para que os cantores fossem louvando diante do exército e, quando chagaram diante os seus inimigos viram o poder de Deus através do louvor.

2Cr 20:21 e 22
“Depois de consultar o povo, Josafá ordenou que alguns cantores vestissem roupas sagradas e marchassem à frente do exército, louvando a Deus e cantando assim: “Louvem ao Deus Eterno porque o seu amor dura para sempre.”  Logo que começaram a cantar, o Deus Eterno causou confusão entre os moabitas, os amonitas e os edomitas, e eles foram derrotados.”

Muitos foram os ministros que se destacaram na história pela sua dedicação e submissão a Cristo, um exemplo foi Davi, além de ser um exemplo de consagração, ele foi um grande músico, cantor e inclusive inventou vários instrumentos musicais

A música nasceu no reino dos céus, o homem recebeu a música como uma dádiva de Deus, uma vez que somente os anjos podiam tocar louvores à Deus (claramente no livro de Ezequiel) mas o homem, pra não perder o “costume”, desobedeceu à Deus e começou a usar a música de maneira errada, começou a exaltar a mulher que amava, começou a exaltar a carne e hoje podemos ver como está a situação da música.

Deus criou tudo, inclusive a música em todos seus ritmos e estilos.

6. O poder do louvor.

- Texto introdutório: Atos 16. 25-26

- Diferenciar – louvor, adoração e música.

Existe poder no louvor?

- O poder do louvor se relaciona a vários elementos: seu veículo, seu conteúdo, sua origem, seu propósito e seu agente.

Seu veículo: A música

O poder natural da música – uma linguagem universal.

Sua influência psicológica com efeitos físicos – seu uso geral (no dia-a-dia, nos comerciais, nos eventos, nas religiões, na política, na didática, nas forças armadas, nas terapias, etc.) (com motivo ou sem motivo, com objetivo ou por simples prazer).

- Estímulo à memória na fixação de ensinamentos.

- Ativação da memória na recuperação de lembranças.

- Estímulo às emoções (exemplos: agitação, calma, romantismo e patriotismo).

A melodia como poderoso veículo da ideologia. O que a música está trazendo?

Influência na alteração do comportamento (exemplos: músicas “pró-rebeldia”, “pró-suicídio”, ou “pró-sexo”). Nossa música deve ser da melhor qualidade e executada com a melhor técnica.

Seu conteúdo: a palavra

- Nossas palavras, nossa mensagem.

- O poder está condicionado na essência das palavras usadas. É verdade o que cantamos? A verdade tem poder.

- Nossa música deve conter a palavra de Deus como essência indispensável. A palavra de Deus é viva e eficaz (Hb.4.12). Ela faz o nosso louvor vivo e eficaz.

Sua origem: fonte de inspiração

- O poder está condicionado à fonte da inspiração. Cuidado!

- Fontes de inspiração: humana, demoníaca ou divina.

- A Origem do nosso louvor deve ser o céu (onde a música e o louvor foram criados): Inspiração divina, poder de Deus.

- Além do poder natural da música, está em questão o poder espiritual.

Seu destino e propósito

- Intenção, objetivo

O destino do nosso louvor deve ser o céu: devemos louvar com o propósito de agradar a Deus e promover o seu reino. Existem riscos de desvio para: agradar ao homem, conseguir glória humana, conseguir dinheiro. O dinheiro é importante e necessário, mas não podemos fazer dele o alvo ou condição para o nosso louvor.

Seu agente: aquele que louva

- “Aos retos fica bem o louvor” (Salmo 33.1)

- O ministro de louvor precisa estar purificado para que o Espírito Santo atue através dele.

“… a purificação dos levitas para que possam trazer ofertas agradáveis ao Senhor.”

- Duas formas de purificação apresentadas no texto: água ou fogo.

A palavra de Deus é água (João 15.3, Ef.5.26), portanto, conserte-se antes que venha o fogo.

O fogo pode representar uma palavra dura (Jr.23.29) ou as tribulações (I Pd.1.6-7), ou a ira do Senhor (Jr.4.4).

Conclusão: Os efeitos do louvor

- Nosso louvor fixará a Palavra de Deus na memória das pessoas.

- Nosso louvor ativará a memória das pessoas para que lembrem seus pecados e os confessem.

- Nosso louvor influenciará o comportamento das pessoas para a glória de Deus.

Efeitos  do louvor inspirado pelo Espírito Santo: sensibilidade humana à ação de Deus; preparação de um ambiente propício à atuação do Espírito Santo (II Reis 3.15-16; Ef.5.18-19) e desfavorável à atuação demoníaca (I Sm.16.23 – Davi e Saul). Os inimigos são desbaratados e a vitória se realiza (II Cron.20.22).Onde o louvor  acontece, Deus habita e o Diabo não permanece.

7. Amadurecendo como Levitas.

Como vai sua vida de comunhão com Deus?

Como vai sua vida de oração?

Como vai sua vida de adoração no secreto do seu quarto?  Porque se você não fluir em adoração no seu quarto… como quer que flua na Igreja?

Quanto tempo tem ficado na presença de Deus?


Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome. Levi do Hebraico Lêwi ligado a raiz Iâwê significa juntar , ou ainda Hillawe que significa


UNIR.  O nome Hilalawe (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra haleluia.

Vamos estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê deste nome.

Gênesis 2:3  “Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi.”

Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir, vemos agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa. Tipologicamente falando podemos concluir que os levitas têm a responsabilidade de unir a Esposa (Igreja) ao esposo (Deus).

A pergunta que surge neste momento a todos os Levitas é:

“Eu estou usando o dom de Deus para unir o que? “

Um equivoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.

OSÉIAS 6: 1,2 e 3

“Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e el descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.”

A Palavra do Senhor é sempre muito clara. Ele, em todo o tempo nos orienta a buscá-lo mais, conhecê-lo mais, e crescermos espiritualmente. O apóstolo Paulo nos fala de deixarmos de ser meninos, e crescermos em maturidade.

1 Coríntios 13:11

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.”

Na igreja podemos ver que o tempo vai passando, e muitos não vão amadurecendo. Continuam com as coisas de menino, continuam com valores, desejos, pensamentos infantis quanto às questões espirituais.

Se vamos crescendo, abandonando as coisas de “menino”, vamos nos aprofundando no relacionamento com o Pai.

1. O que é ser levita? Levita é o servo. Levita e todo aquele que dispõe os talentos que Deus concedeu, para o trabalho do Reino. A “criança” se preocupa apenas em tocar, em cantar, sobretudo nos “grandes cultos“. Se vamos amadurecendo,  vamos entendendo a seriedade de estarmos no altar para cultuarmos ao Senhor.

2. Como atua o levita na igreja? Ele foi dado por Deus como substituto dos primogênitos. De uma forma bem clara, quando nos colocamos diante da Igreja para servir com nossos dons, quando nos empreendemos na realização do culto ao Senhor, como levitas estamos substituindo uma família.

Alguém que está no templo, mas que não está adorando ao Senhor, alguém muito necessitado, alguém oprimido ou bloqueado pelo inimigo.

Enquanto servimos ao Senhor cantando ou tocando, estamos elevando a Ele um culto, e Ele recebe por nós e por mais alguém. Isto é maravilhoso, mas é responsabilidade também. É preciso estar com a vida diante do Senhor de forma limpa, transparente. Não posso ser “menino”, tenho que buscar seriamente, crescer com o Senhor, crescer na Palavra.

Leia Números 3:12 a 45 – 8: 16, 17, 18.

3. O que é o louvor na igreja?

O louvor ao Senhor é uma grande batalha.

Guerreamos contra nossa carne, para elevarmos a Ele um louvor em espírito.

Guerreamos contra nossa alma, para não buscarmos apenas o que nos agrada, nos emociona, ou nos interessa. Precisamos buscar o que o Espírito Santo deseja que ofertemos ao Senhor. · Guerreamos contra satanás e seus demônios, que não querem que adoremos ao Senhor. Eles trabalham intensamente para que as vidas não sejam tocadas pela unção do Espírito Santo.

Não estamos em uma apresentação, um show. Não estamos realizando um hobby, estamos em guerra espiritual que se vence com a vida, dia a dia no altar do Senhor.Busque a Deus dia após dia. Leia mais a Palavra, ore mais, jejue. Tenha seu tempo particular de louvor e adoração ao Senhor todo dia.

1 Co 14.20

” Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia contudo, sede criancinhas ”

É tempo de deixarmos de ser apenas músicos e cantores, e darmos alimento mais sólido aos que estão famintos.É hora de deixar nascer dentro de nós verdadeiros adoradores, com sinceras intenções de alimentar-se em Deus, e ser fontes de bênçãos à Igreja de Cristo.

Deus anseia por nosso crescer. Nosso Deus é um Deus de processos.Por exemplo: a gravidez de Maria durou nove meses. Você acha que Deus não poderia ter enviado Jesus pronto do céu? Sim, mas ele respeitou todo o processo humano. Outro exemplo foi a inundação da Terra na história da arca de Noé.

Você acha que Deus não poderia ter enchido a Terra em apenas alguns segundos? Sim, mas Ele permitiu que á água caísse do céu durante semanas! O nosso Deus é um Deus que respeita o processo humano. Da mesma forma, tenho convicção de que Deus também respeita o nosso processo de crescimento espiritual. Ele tem paciência quando erramos e sabe que precisamos de tempo para aprender.

Com relação a isto, o problema maior é quando não nos dispomos a aprender e continuamos no mesmo patamar espiritual durante muito tempo. Ficamos a vida inteira dependentes do pastor, dos líderes, dos presbíteros, dos pais, sendo tratados como crianças espirituais, como veremos posteriormente.

Como sabemos, o ser humano passa por várias fases em uma vida normal: o nascimento, a infância, a adolescência, a juventude, a fase adulta, e a fase idosa. Em cada fase nossos comportamentos se modificam. Quanto mais novos, tendemos ser mais irracionais e ingênuos. Se você disser a uma criança de 4 anos que o super-homem não existe, talvez ela ache graça de você.

Isto ocorre porque cada fase de nossa vida nos trás uma visão diferente das coisas, um linguajar diferente, sentimentos diferentes, etc. Mas o que eu quero dizer com isto tudo? Bem, a nossa vida espiritual se assemelha ao processo que vimos anteriormente. As fases vão desde o nascimento (entrega a Cristo) até a fase idosa (maturidade espiritual). Claro que este último ponto não tem fim. Quanto mais buscamos a Deus, mais crescemos espiritualmente! Isto deveria ser o principal item de nossas vidas.

Levita, se você quer começar a amadurecer espiritualmente, você terá que estudar! “Corra atrás” de seminários, congressos, escolas de louvor, livros, etc.

Devemos estar dispostos a crescer, crescer, crescer, …

Está na hora de resgatarmos a nossa identidade! Levita, está na hora de você começar a ganhar almas para Cristo! Está na hora de adorar em espírito e em verdade, de levar o evangelho ao perdido, … de crescer espiritualmente!

Muitas e muitas pessoas sobem no palco para ministrar tendo ainda visão de criança espiritual, comportamento de criança espiritual, etc.

Muitas e muitas pessoas sobem para ministrar como uma fonte seca, sem nada para falar ou , quando falam, acabam se frustrando e frustrando a igreja.

Quantas vezes somos convocados por Deus para ser adoradores, enquanto estamos sendo apenas músicos e cantores esquecendo do verdadeiro propósito do nosso chamado.

O louvor é um arma que está em nossas mãos, e armas não podem ficar nas mãos de crianças!

É tempo de despertar, de crescer, … e nos tornar servos confiáveis nas mãos do nosso Deus.


8. A importância da técnica para o Levita.

Salmos 33:3

“Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com júbilo”.
A Unção realmente é necessária para que o Espírito Santo se manifeste em nós através do Louvor e Adoração a Deus. Mas, será que a nossa dedicação ao Ministério também não conta!? Será que o nosso esforço de melhorar cada vez mais através do estudo da Palavra, ao que conta no crescimento espiritual, como também o estudo técnico para um melhor conhecimento e domínio daquilo que temos em nossas mãos não conta para darmos o melhor de nós a Deus!?

Qualidade técnica do louvor é importante:

Todos nós que somos chamados pelo Senhor a algum Ministério, devemos ter em mente 3 coisas importantes:

1. Deus nos chamou e devemos dedicar tempo ao Ministério a que fomos chamados: nesse tempo, além de orarmos para pedirmos que Deus nos dirija através do Espírito Santo, devemos também dedicar tempo para o estudo. Nesse período devemos ter acima de tudo disciplina que é a essência do aprendizado para depois termos Decisão naquilo que faremos durante o Louvor.

2. Devemos nos dedicar cada vez mais através de treinamento para podermos levar ao Senhor o melhor. Os ensaios também são muito importante: devemos ensaiar exaustivamente até termos a música exatamente como ela é…

3. Deus exige que tenhamos habilidade, ou seja, toquemos bem o instrumento: em Sm 16.17-18 vimos que o Rei Saul pede que tragam diante dele um “homem que toque bem” para afastar um espírito maligno que o possuía. Esse “homem” era Davi. Deus só se agrada daqueles que aprimoram suas habilidades.

Os talentos são dados por Deus quando nascemos, não para que o enterremos, mas para que o façamos crescer em nós para depois dá-los ao Senhor com juros. E o Senhor se agradará de nós..

O primor da técnica:

Vemos no livro de Crônicas que os levitas representavam os músicos (ICr 15.22; 16.4-5 e que eram escolhidos por Deus pela sua habilidade (ICr 15.16-19) e consagrados, isto é, viviam exclusivamente para levar o povo de Deus em adoração.

Todo este comprometimento com a obra nos leva a sermos mestres, ou seja, tudo aquilo que aprendemos devemos passar aos futuros Ministros. Por fim, levantamos discípulos para que a obra do Senhor não pare na Igreja devido à nossa falta de conhecimento ou por sermos relapsos com o Ministério.

O Senhor mesmo disse “levantai discípulos”, mas para isso devemos ter total consagração ao Ministério e ao Senhor. Lembre-se: quando levantamos discípulos traremos unção dobrada à Igreja.

“E era o número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no canto ao SENHOR, todos eles mestres, duzentos e oitenta e oito.”

Deus usará você com aquilo que você tem. Se você não procurar aumentar o que você tem, de nada adiantará. Você será substituído por outro que esteja melhor preparado. Mas, o Senhor é fiel àquele que se dedica à sua obra.
“Louvai ao Senhor ao som da trombeta, com o sautério e a harpa. Louvai ao Senhor com o adufe e a flauta, com instrumentos de cordas, com címbalos sonoros e vibrantes. Todo ser que respira, louve ao Senhor.”

Sl 150.3-6
Mas, o que é técnica, para que serve, em que ela pode contribuir para a nossa vida?

1. O que é prática?

Segundo o dicionário técnica é o lado material de uma arte ou ciência.

É a prática, norma, é a especialização. Em suma, técnica é o estudo de determinada matéria.

Um exemplo prático no Louvor são os músicos: eles estudam seus instrumentos em um determinado período para poder exercer suas funções dentro do Ministério de Música.

Quanto mais conhecimento tiverem, melhor será o nível do Grupo de Louvor.


2. Para que serve?

Ela serve para aprimorarmos os conhecimentos de determinado assunto. É através dela que desenvolvemos a prática.


3. COMO TER ACESSO?

Através de escolas especializadas. Em qualquer área que você queira atuar, terá uma pessoa ou um grupo especializado para poder ensiná-lo.

Esses mestres também já passaram por isso e continuam sempre se aprimorando para poder dar o melhor nas suas profissões, sejam elas dentro ou fora do Ministério.

4. EM QUE ELA CONTRIBUI NA NOSSA VIDA?

Todo trabalho de ensino exige da pessoa dedicação. Essa dedicação só é exercida através da disciplina. A disciplina é acima de tudo o respeito que nós temos pelos nossos mestres.

A disciplina gera na pessoa humildade e também submissão que é importante para podermos crescer dentro de qualquer área.

Para o cristão e acima de tudo o Levita, a submissão e a humildade em reconhecermos a liderança do Ministério, dos Pastores na Igreja faz com que o Espírito Santo possa atuar de forma mais intensa através dos seus membros dando-lhes profecias, curas, libertação e muito mais.

A unção do Espírito pode aparecer mais claramente dentro da Igreja.

Lembremos que vários profetas no Antigo Testamento também obtiveram êxito no seu Ministério através de uma preparação específica, ou seja, trabalharam para que Deus pudesse usá-los para fazer seus grandes feitos entre o seu povo.

9. Levita: Conhecendo o inimigo.

Estamos em luta permanente contra o nosso inimigo comum – Satanás e suas hostes.  Qualquer exército em guerra tem a necessidade de conhecer seu inimigo!  É preciso saber como o inimigo atua, quais suas armas, suas estratégias, etc.  Observe as palavras de Jesus em Lucas 14:31 e 32 “Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? No caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.”.

1. Existência, personalidade e natureza de Satanás

A existência de Satanás é ensinada em sete dos livros do Antigo Testamento: Gênesis, I  Crônicas 21:1, Jó 1 e 2, Salmo 109:6, Isaías 14, Ezequiel 28 e Zacarias 3:1 e 2.  Os demônios são mencionados no Antigo Testamento nos seguintes textos: Deuteronômio 32:17, II Crônicas 11:15 e Salmo 106:37.

A existência de Satanás e de seus demônios é ensinada por todos os escritores do Novo Testamento, inclusive nos ensinos do próprio Senhor Jesus.  Das 29 passagens referentes ao Inimigo nos Evangelhos, 25 citações são de Jesus.

a) Acerca da personalidade e natureza de Satanás:

Ele tem todos os requisitos que caracterizam uma personalidade: capacidade de falar (Mateus 4:1-12), vontade (Isaías 14:12), astúcia (II Coríntios 11:3), um ser moralmente responsável (Mateus 25:41).

Quanto à sua natureza, trata-se de um ser criado (Ezequiel 28:15), um ser espiritual (Efésios 6:11 e 12), pertenceu à ordem dos querubins (Ezequiel 28:14).

b) Os nomes conferidos a Satanás na Bíblia:

O nome Satanás (adversário) é mencionado 52 vezes (Mt 4:10), Diabo (acusador, caluniador) é utilizado 35 vezes (At 13:10).  Eis os outros nomes: Maligno (Mt 13:19), Serpente (Ap 12:9), Dragão (Ap 12:7), Tentador (Mt 4:3), Belzebu (Mt 12:24), “o príncipe deste mundo” (Jo 12:31), “o deus deste século” (II Co 4:4) e “o príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2).

c) A queda de Satanás e suas conseqüências:

Sua queda foi causada pelo orgulho e ambições ilícitas (I Timóteo 3:6 e Isaías 14:12-14) e fez com que ele se tornasse inimigo de Deus e adversário de Seu povo (Mateus 13:25 e 39 e I Pedro 5:8). Desde a queda e até agora é assassino (João 8:44, Hebreus 2:14), mentiroso (João 8:44, Gn 3:4 e 5) e rebelde (I João 3:8).

d) Em relação aos anjos caídos:

Ele exerce o governo (Apocalipse 12:7-9). Também exerce controle sobre o mundo (I João 5:19). Originalmente, o planeta foi criado por Deus e entregue ao controle do homem (Gênesis 1:27 a 30) porém, com a queda do homem, este governo foi passado ao Maligno (Lucas 4:6). Apocalipse 13:2 demonstra a influência que o Dragão exerce sobre o mundo.

e) Opõe-se à Obra do Senhor Jesus Cristo e de Sua Igreja:
Impedindo os incrédulos de compreender a Verdade (II Coríntios 4:4), implementando a falsa igreja e a pregação de um falso evangelho (II Coríntios 11:13-15) e patrocinando toda sorte de perseguição aos crentes (Apocalipse 2:10). Arrebata a Palavra semeada em muitos corações (Lucas 8:12) e coloca seus súditos no meio dos filhos de Deus como estratégia para prejudicar a Igreja (Mateus 13:25 e 38).

f) Quanto ao poder que o Diabo tem:

Seu poder não é negado na Bíblia (II Tessalonicenses 2:9). O diagnóstico de Pedro acerca do mal que atingiu Ananias e Safira bem demonstra este poder: “por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo…?” (Atos 5:3).  Ele e seus demônios têm poder para infligir doenças físicas e mentais nas pessoas (Lucas 13:11,  I Coríntios 5:5, Marcos 9:17, Marcos 5:3). Tem poder para matar pessoas! (Hebreus 2:14 e João 10:10).

g) Ainda em relação ao povo de Deus:

Acusa e calunia os servos do Senhor (Apocalipse 12:10).  Coloca dificuldades e obstáculos à Obra (I Tessalonicenses 2:18).  Tenta influenciar os servos de Deus para que não cumpram Seus propósitos (Mateus 16:21-23).  Arma astutas ciladas, arremete dardos inflamados… (Efésios 6:11 e 12). Tenta os filhos de Deus para a prática de atos imorais (I Coríntios 7:5). Usa alguns para se oporem ao progresso na fé cristã de novos irmãos (Atos 13:8-10).

2. A obra redentora de Cristo e a derrota de Satanás:

I. Cristo foi manifestado para destruir a obra de Satanás (I João 3:8).

II. Cristo nos transmitiu autoridade sobre todo espírito maligno (Lucas 10:17-18).

III. A morte e ressurreição de Jesus já condenaram o diabo (João 16:11).

IV. Através da cruz, o poder que Satanás tinha sobre a morte foi anulado (Hebreus 2:14 e 15).

V. A vitória dos salvos sobre Satanás é embasada no sangue do Cordeiro (Apocalipse 12:11).

VI. Através de Jesus Cristo, o crente tem poder para resistir a Satanás (Mateus 10:1 e Tiago 4:7).

VII. Satanás já está julgado (João 16:1).

3. Nossa atitude para com Satanás:

I. Um filho de Deus não deve ter medo do Diabo e dos demônios (II Timóteo 1:7);

II. É preciso confiar que o nosso Deus é por nós!  Ele prometeu estar conosco (Mateus 28:20) e se coloca como nosso intercessor (João 17:15);

III. Não esqueça de que Satanás é um ser limitado: não é todo poderoso, onisciente, nem onipresente.  Maior, infinitamente maior, é o nosso Senhor! (I João 4:4);

IV. Dependa de Deus em oração. Ore para que Deus o livre do Maligno (Mateus 6:13 e Efésios 6:18);

V. Seja sempre vigilante e sóbrio (I Pedro 5:8);

VI. Não fale do Diabo com desdém ou provocação (Judas 9);

VII. Confie que Deus é fiel em nos guardar do Maligno (II Tessalonicenses 3:3);

VIII. Revista-se de toda a armadura de Deus (Efésios 6:10-18);

IX. Acostume-se a usar da autoridade do nome de Jesus (Atos 3:16 e 16:18).

10. Postura de um Levita.

Um ministro não apenas canta ou toca, ele jejua, dá testemunho, dá uma palavra à igreja, prega e tem testemunho da vida cristã. Para você falar o que Jesus é, você precisa ser o que Jesus quer!

Tanto o Ministro e principalmente a equipe de louvor, devem manter a maior reverência possível, pois todos visitantes estão de olho em você! Todo e qualquer movimento que você fizer eles o verão!

Não se deve:

- Conversar ou combinar arranjos durante o culto;

- As mulheres não devem usar roupas muito curtas ou decotadas;

- Virar as costas para o a igreja;

- Deixar de usar Bíblia, o louvor não apenas toca ou canta, ele deve ser um exemplo, orando, lendo a bíblia e participando de todos os cultos!

- Nunca afinar instrumentos na hora do culto, pois além de ser uma falta de educação, isso irá quebrar a reverência do culto;

- Nada de chegar atrasado e muito menos sair da igreja depois de tocar;

- Se caso alguém errar nunca olhe para trás (talvez ninguém tenha notado!);

- Seja sempre discreto, se algo der errado acontecer, deixe parecer que está tudo sob controle; Não deixe de tocar por uma simples discussão, seja adulto, peça o perdão;

- Muitos ministros gostam de fazer “aquela pregação” entre uma música e outra, evite isso, pois pregação é papel do pastor!

- Não abandone seu posto na hora da pregação; muitos músicos acham que seu culto acabou na hora em que começou a pregação.

- Só desligue o seu instrumento na hora em que o culto for encerrado, pois alguém pode pedir uma música especial.

- Evite criar “certas manias” ao executar o instrumento, principalmente diante da igreja.

- Não discuta por coisas banais e nem alimente o ódio por um simples erro do companheiro.  (quem é que não erra?);

- Não chegue atrasado, não tem motivo que justifique seu atraso.

Um Levita não apenas canta ou toca, ele jejua, dá testemunho, dá uma palavra à igreja, prega e tem testemunho da vida cristã.

11. Cultive sempre o Perdão.

a) Devemos perdoar como Deus nos perdoou: Ef.4:32; Mt.18:21-35.

b) Não há limite de vezes para perdoar: Mt.18:22.

c) Devemos perdoar mesmo que a pessoa não peça perdão: Mt.5:23-24.

Consequências da falta de perdão

a) Se não perdoarmos, Deus não nos perdoará: Mt.6:14,15.

b) Quem não perdoa fica espiritualmente preso: Mt.5:25; Mt.18:34.

c) A falta de perdão dá vantagem ao diabo: II Co.2:10,11.

d) Não resolve a mágoa e ainda piora situação.

Liberando o perdão

a) O perdão não é um sentimento, é uma decisão e também uma atitude de fé.

b) O perdão deve ser continuamente renovado.

c) Precisamos ver nossos ofensores como vítimas: Lc.23:34; At.7:60.

d) Devemos nos tornar “mensageiros” do perdão: Mt.5:9.

Tratando com o passado

a) Deus apagou nosso passado – Rm.8:1; II Co.5:17.

b) Mas muitos pecados deixam conseqüências – II Sm.12:9-14.

c) Importância de ser “transparente” quanto ao que já ocorreu e não renovar a questão. (Pv.17:9)

Estudo retirado do Mônica Korber, Arquivo para Levitas e elaborado pelo ministro de música Emerson Gonçalves.

Deus os abençoe.